No próximo dia 7 de Novembro decorrerá o dia aberto do Projecto Patacho of Pedro Diaz, das 9 h às 11 h e das 14 h às 17 h, no Martinhal Beach Resort.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Projeto pioneiro em Portugal afunda corveta Oliveira e Carmo e o patrulha Zambeze
A corveta Oliveira e Carmo e o patrulha Zambeze, antigos navios da Marinha Portuguesa, serão afundados amanhã dia 30 de outubro ao largo da Prainha em Portimão, no âmbito do projeto “Ocean Revival” que visa criar um pólo de atração para o turismo subaquático. | |
Este será o primeiro conjunto de navios de um total de quatro que integram o “Ocean Revival” um projeto pioneiro em Portugal ao nível subaquático que permitirá igualmente manter bem viva a memória dos navios e do seu contributo para a Marinha e para Portugal para as gerações atuais e vindouras.
No próximo ano estão previstos os afundamentos da fragata Comandante Hermenegildo Capelo e do navio oceanográfico Almeida Carvalho, como estruturas de recifes artificiais. Os navios:Ex-NRP Oliveira e Carmo Com 1400 toneladas e 85 metros de comprimento o ex-NRP Oliveira e Carmo entrou ao serviço da Marinha em 05 de fevereiro de 1975 e foi abatido ao efetivo em 1 de novembro de 2007, durante este período o navio realizou várias missões nacionais e internacionais. A atribuição do nome Oliveira e Carmo constituiu uma homenagem da Marinha ao Segundo-Tenente Jorge Oliveira e Carmo morto em combate em 1961, quando comandava a Lancha "Vega", pelas forças da União Indiana que invadiram a Índia Portuguesa. Pelo seu ato heroico foi promovido a título póstumo ao posto de Capitão-Tenente e ainda hoje é recordado o seu feito. Ex-NRP ZambezeFoi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 20 de Julho de 1972 e terminou a sua vida operacional em 2003. Durante os anos de 1972 e 1973 após um período de treino e adestramento da guarnição, realizou algumas missões nas Zonas Marítimas do Norte e do Sul. No dia 14 de Novembro de 1973 partiu com destino a Cabo Verde para uma Comissão no Ultramar. Entre 24 de Abril de 1974 e 10 de Maio de 1974 reforçou o dispositivo na Guiné-Bissau. Tendo regressado a Cabo Verde, continuou a desempenhar a sua missão até 25 de Fevereiro de 1975 altura em que regressou a Lisboa. De 1975 até ser abatido guarneceu o dispositivo naval do Continente e da Região Autónoma da Madeira. |
Cultura concluye el inventario y catalogación de las monedas del Odyssey
El Ministerio de Educación, Cultura y Deporte ya ha concluido el inventario y la catalogación de las monedas pertenecientes al tesoro de Nuestra Señora de las Mercedes que fue expoliado por la empresa Odyssey, según señala la subdirectora general de Protección Patrimonio Histórico, Elisa de Cabo.
El Ministerio de Educación, Cultura y Deporte ya ha concluido el inventario y la catalogación de las monedas pertenecientes al tesoro de Nuestra Señora de las Mercedes que fue expoliado por la empresa Odyssey, según señala la subdirectora general de Protección Patrimonio Histórico, Elisa de Cabo.
En declaraciones a los periodistas este lunes en el marco del primer encuentro profesional de lucha contra el tráfico ilícito de bienes culturales, De Cabo ha señalado que el Ministerio que dirige José Ignacio Wert prevé dar una rueda de prensa para exponer todos los resultados y comunicar qué se va a hacer con esta "magnífica colección".
Cabe recordar que el Tribunal Supremo de Estados Unidos ordenó a Odyssey el pasado mes de febrero que devolviera a España el tesoro de la fragata, capturado en 2007, tras el litigio iniciado por el Gobierno español para demostrar que La Mercedes estuvo en servicio militar activo con la misión de proteger al Estado español y a sus ciudadanos a lo largo de toda su historia, y también en el momento en que explotó y se hundió en combate.
Hasta el momento, la Dirección General de Bellas Artes y Bienes Culturales y de Archivos y Bibliotecas ha mantenido que "estudiará las diferentes propuestas" que le han llegado para determinar el destino final de las más de 500.000 monedas que componen el tesoro, defendiendo así la necesidad de "garantizar ese servicio público y fomentar diferentes visiones enriquecedoras en la interpretación del patrimonio".
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Fundação Calouste Gulbenkian inaugura hoje a exposição "As Idades do Mar"
A fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa reúne mestres da pintura para mostrar a relação entre o Homem e o mar. A mostra abre hoje ao público.
É um dos grandes acontecimentos culturais do ano. Chama-se "As Idades do Mar" e está patente, a partir de hoje e até 27 de Janeiro na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. São ao todo 109 quadros dos séculos XVI ao XX, provenientes de 51 instituições nacionais e estrangeiras, entre elas os museus do Prado e d"Orsay, para uma mostra que atravessa o romantismo de Turner, o expressionismo alemão de Caspar David Friedrich, o impressionismo de Monet , o realismo de Edward Hopper ou Courbet, a pop art de Nikas Skapinakis.
Partindo dos temas fundadores e recorrentes da representação do mar na pintura ocidental, a exibição está organizada em seis secções distintas: A Idade dos Mitos; A Idade do Poder; A Idade do Trabalho; A Idade das Tormentas; A Idade Efémera; A Idade Infinita.
De entre os autores portugueses presentes destaca-se a versão da histórica trágico-marítima pintada por Helena Vieira da Silva, que é sobretudo um olhar angustiado e angustiante sobre o Portugal Salazarista. Destaca-se ainda Amadeu Sousa-Cardoso com A Chalupa: um abismo de azuis onde se perde a vaga evocação de um barco. João Vaz, André Reinoso ou Nikas Skapinakis.
Em torno da exposição realizam-se ainda conferências sobre iconografia do mar na azulejaria, na tapeçaria e na pintura. Deuses no mar e na arte: Do Rapto de Europa à Libertação de Andrómeda, no dia 5; Da linha do horizonte à paisagem. Evolução da tapeçaria nas coleções espanholas, dia 12; A paisagem marítima no século XIX, dia 16. A mostra é visitável todos os dias da semana, entre as 10 e as 18 horas.
Navio-escola Sagres comemora 75 anos do lançamento à água e abre a visitas em Lisboa
No próximo dia 30 de outubro o Navio-escola Sagres comemora 75 anos do seu lançamento à água. Para assinalar tão importante data na vida do Navio, irão decorrer diversas atividades de natureza social e cultural no período de 30 de outubro a 01 de novembro com o Navio atracado no cais do Jardim do Tabaco, em Lisboa, onde estará aberto a visitas.
No dia em que o navio comemora os 75 anos de vida a Marinha irá celebrar a data com uma cerimónia a bordo, do programa consta:
17h38 - Cerimónia do arriar da bandeira
17h45 - Chegada do Chefe do Estado-Maior da Armada ao NRP Sagres
18h10 - Início da cerimónia
Apresentação do livro “Sagres – Construindo a Lenda”, da autoria do Comandante Manuel Gonçalves
Primeira audição da peça musical "Sagres", da autoria de Jonas Runa
Apresentação do prato comemorativo, pela PHILAE
Apresentação pública da medalha comemorativa, pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)
Lançamento da moeda de 2,5 euros comemorativa, pela INCM
19h30 - Fim da cerimónia
Ao longo deste ano o Navio-Escola Sagres já recebeu a visita de mais de 152 mil portugueses que quiseram visitar o navio e dar os parabéns. Para culminar mais um ano memorável na sua história, a Sagres irá abrir ao público nos seguintes dias e horários:
17h45 - Chegada do Chefe do Estado-Maior da Armada ao NRP Sagres
18h10 - Início da cerimónia
Apresentação do livro “Sagres – Construindo a Lenda”, da autoria do Comandante Manuel Gonçalves
Primeira audição da peça musical "Sagres", da autoria de Jonas Runa
Apresentação do prato comemorativo, pela PHILAE
Apresentação pública da medalha comemorativa, pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)
Lançamento da moeda de 2,5 euros comemorativa, pela INCM
19h30 - Fim da cerimónia
Ao longo deste ano o Navio-Escola Sagres já recebeu a visita de mais de 152 mil portugueses que quiseram visitar o navio e dar os parabéns. Para culminar mais um ano memorável na sua história, a Sagres irá abrir ao público nos seguintes dias e horários:
31 outubro10h00-12h00; 14h00-17h00;
1 novembro10h00-12h00; 14h00-19h00; 20h00-23h00.
Resumo histórico do navio
O Navio-escola Sagres foi construído nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, em 1937, tendo recebido o nome Albert Leo Schlageter. Em 1948 entrou ao serviço da Marinha do Brasil e foi batizado de Guanabara. Em 1961 foi adquirido por Portugal com o objetivo de substituir a antiga Sagres, que já não se encontrava em condições de assegurar a continuidade das viagens de instrução, dele herdando todos os símbolos, incluindo o próprio nome.
A Sagres içou pela primeira vez a bandeira portuguesa a 8 de Fevereiro de 1962. Desde então tem assegurado a formação marinheira dos futuros oficiais da Armada, complementando assim as componentes técnica e académica ministradas na Escola Naval. Nestas funções efetuou 155 viagens, pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, mares do Norte, das Caraíbas, do Japão, da China, Mediterrâneo, Arábico, Báltico, Vermelho e Amarelo. Nos 50 anos ao serviço de Portugal e da Marinha Portuguesa já realizou três voltas ao mundo, com 385 visitas a portos e cerca de 600 000 milhas navegados e é conhecido como um Embaixador Itinerante ao serviço de Portugal.
Em articulação com a Presidência da República e com o Governo, tem prestado um importante apoio à participação de Portugal em diversos eventos internacionais como a Expo Mundial em Nova Iorque (1964), o bicentenário da Independência dos Estados Unidos (1976), o bicentenário da Estátua da Liberdade (1986), o Festival Cabrilho em S. Diego (1978, 1983 e 1992), as comemorações de Jacques Cartier no Canadá (1984), as celebrações do Desembarque da Normandia em Rouen (1989), os 500 anos da descoberta da América (1992), os 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão (1993), as comemorações do descobrimento do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama (1998), as comemorações do Descobrimento do Brasil por Álvares Cabral (2000), a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos em Atenas (2004), o bicentenário da Batalha de Trafalgar (2005), o bicentenário das independências dos países da América do Sul (2010) ou a Expo de Xangai (2010).
O NRP Sagres é, presentemente, um dos veleiros mais conhecidos em todo o mundo, tendo inclusivamente acolhido a bordo inúmeros visitantes ilustres, desde presidentes da república, primeiros-ministros, reis, príncipes, bem como figuras ímpares da cultura como a fadista Amália Rodrigues, o Captain Alan Villiers, o pintor Roger Chapelet, o jornalista Fernando Pessa ou o realizador Manoel de Oliveira, que a bordo deixaram o seu testemunho no Livro de Honra do navio.
domingo, 21 de outubro de 2012
A baía de Angra é um laboratório de arqueologia e cada mergulho conta
Os arqueólogos trabalharam este Verão nos destroços de um navio que pode ter 400 anos. Será do País Basco? Será que vinha das Caraíbas? Este é o primeiro barco escavado nos Açores em contexto de investigação.
Com o mau tempo, a baía de Angra do Heroísmo pode ser uma armadilha. Os piores ventos vêm de sul e trazem ondas grandes. Ali a maioria dos naufrágios aconteceu com as embarcações já fundeadas. "Aquilo podia ser traiçoeiro - os navios entravam e depois já não conseguiam sair. O que vale é que, perto de terra, quase tudo se salvava", diz o arqueólogo José Bettencourt, que já tem muitas horas de mergulho na Terceira, a ilha açoriana onde trabalha de forma mais sistemática desde 2006.
Bettencourt e a sua equipa, a única de arqueologia náutica activa nos Açores, estiveram em Angra a escavar todo o Verão e pelo segundo ano consecutivo, integrados num projecto da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), dirigido pelo historiador José Damião Rodrigues, investigador do Centro de História de Além-Mar e da Universidade dos Açores.
O trabalho, que em grande parte é financiado pela FCT (100 mil euros a três anos) e que em 2013 se dedicará sobretudo à escavação exaustiva das partes do navio postas a descoberto na campanha deste ano, envolve uma embarcação que deverá ser de meados do século XVI e tem objectivos ambiciosos. "Queremos reunir o máximo de informação possível sobre a construção naval, as rotas atlânticas, o papel de Angra nestas rotas e sobre a vida a bordo", explica José Bettencourt, que tem um doutoramento em curso centrado no património subaquático da baía. "Depois, com essa informação, gostávamos de fazer uma reconstrução virtual do navio, perceber como funcionava e inseri-lo no seu contexto histórico." Sem esquecer, garante, as propostas de valorização turística deste património que a água esconde.
"Cada vez que mergulhamos na baía de Angra encontramos coisas novas. Se estivesse rigorosamente mapeada, tenho a certeza de que passaríamos rapidamente dos dez naufrágios identificados para os 40 ou 50." A carta arqueológica da Terceira, feita pela Direcção Regional de Cultura dos Açores, que em meados da década de 1990 fez importantes trabalhos na baía de Angra, com o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática e com o Institute of Nautical Archaeology, está longe de ser exaustiva, o que é, aliás, natural neste tipo de património.
Cada destroço da baía tem uma letra. A equipa de Bettencourt, que neste Verão teve oito elementos, está a escavar no Angra B e, depois de dois anos de campanhas a cinco metros de profundidade, são ainda poucas as certezas. "O que podemos dizer é muito pouco", reconhece, embora os dados recolhidos, ainda que falte o estudo exaustivo dos materiais e mais uns meses debaixo de água, lhe permitam já levantar algumas hipóteses. "É provavelmente uma embarcação espanhola, que fazia as rotas oceânicas... Ainda nos é impossível dizer que tamanho tinha - talvez entre 200 e 300 toneladas - ou de que tipo seria."
Em risco
A escavação, precisa o arqueólogo de 34 anos, foi feita apenas porque os vestígios do Angra B corriam o risco de se degradar sem que os especialistas pudessem estudá-los. "Este navio foi completamente saqueado na altura do naufrágio. A população recuperou tudo, da carga à artilharia." Assim sendo, o que podemos ainda aprender sobre este barco naufragado há 400 anos? "Muita coisa. Este é o primeiro navio a ser escavado em ambiente de investigação nos Açores, e não para minimizar impactos de obras. É um laboratório."
A ser espanhola, a embarcação poderá ter feito parte da frota conhecida como Carreira das Índias (não confundir com a Carreira da Índia, que ligava Lisboa a Goa) e da chamada Rota da Prata, ponte entre Castela e a sua fatia das Américas. "Pode ser de construção basca", diz Bettencourt. "Mas o império castelhano tinha também na Cantábria um dos seus principais estaleiros navais. Naquela zona da península a abundância de ferro e madeira e a proximidade do mar facilitavam a construção de navios." Além disso, acrescenta, as cerâmicas já recuperadas são espanholas e não há nada de materiais africanos ou asiáticos. A possibilidade de fazer parte de uma rota atlântica, e de ter vindo, por exemplo, das Caraíbas, é reforçada pelo facto de, no lastro do navio - pedras que eram colocadas no fundo para o equilibrar - terem sido encontrados pedaços de coral. "Outra coisa que reforça esta teoria é que o navio era todo forrado a chumbo, protecção da madeira que se usava naquela época em embarcações destinadas a águas quentes como as do mar das Caraíbas."
Agora Bettencourt e os outros investigadores vão estudar os materiais e monitorizar os vestígios submersos durante o Inverno. Para o ano voltam às águas da baía com o seu grande aspirador, as caixas de plástico para os materiais e a rotina de mergulhos diários de duas horas para cada arqueólogo. Seis horas no mar por regra, 12 sempre que a meteorologia previr ventos de sul para os dias seguintes. Com ondas grandes.
Fonte: http://www.publico.pt/Local/a-baia-de-angra-e-um-laboratorio-de-arqueologia-e-cada-mergulho-conta-1568124?all=1
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Escola Naval: Pós-Graduação em Medicina Hiperbárica e Subaquática
A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e a Escola Naval (EN) abriram concurso para o curso de Pós-graduação em Medicina Hiperbárica e Subaquática, a ter lugar no presente ano letivo de 2012-2013.
As candidaturas estão abertas até 26 de Outubro de 2012, e deverão ser efetuadas on-line através do preenchimento do formulário acessível em http://fm.academicos.ul.pt/cssnetfm.
Folheto: http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/Destaques/Documents/FOLHETO%20MHS%202012.pdf
Mais informações: http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/EscolaNavalPosGraduacaoemMedicinaHiperbaricaeSubaquatica.aspx
As candidaturas estão abertas até 26 de Outubro de 2012, e deverão ser efetuadas on-line através do preenchimento do formulário acessível em http://fm.academicos.ul.pt/cssnetfm.
Folheto: http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/Destaques/Documents/FOLHETO%20MHS%202012.pdf
Mais informações: http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/EscolaNavalPosGraduacaoemMedicinaHiperbaricaeSubaquatica.aspx
Subscrever:
Mensagens (Atom)