quarta-feira, 27 de junho de 2012

Programa de reabilitação do património baleeiro recuperou 40 botes e 10 lanchas na última década

O programa de reabilitação do património baleeiro nos Açores permitiu recuperar na última década 40 botes e 10 lanchas, num investimento de dois milhões de euros. Este projecto é considerado um dos mais emblemáticos do país na área da reabilitação patrimonial.


“É um programa notável de capacidade de recuperação de um património que estava a apodrecer em barracões e em casas de botes”, afirmou Manuel Costa, presidente da Comissão Consultiva do Património Baleeiro Regional, que esta terça-feira reúne no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, para avaliar candidaturas a apoios financeiros da Direcção Regional de Cultura.

Manuel Costa disse à Lusa que “ronda os 40 mil euros” a disponibilidade financeira para este ano destinada à conservação e reabilitação do património abandonado desde o início dos anos 80, quando acabou a caça à baleia nos Açores.

O programa arrancou em 1998 com a aprovação de legislação específica e conseguiu o envolvimento de construtores e antigos baleeiros, tendo permitido recuperar botes e lanchas que estavam, na maior parte dos casos, nas mãos de juntas de freguesia e clubes navais.

O primeiro bote baleeiro açoriano foi construído em finais do século XIX, nas Lajes do Pico, pelo Mestre Francisco José Machado, o ‘Experiente’, e resultou da capacidade criativa e do génio dos construtores navais açorianos.

Inspirados na herança norte-americana, produziram um novo modelo de bote baleeiro, mais comprido e melhor adaptado às condições de navegabilidade do mar dos Açores e ao modelo de baleação costeira e artesanal praticado no arquipélago.

As embarcações que antigamente estavam envolvidas na caça à baleia foram reabilitadas e são agora utilizadas em regatas, que se realizam ao fim-de-semana entre finais de Junho e Setembro.

Manuel Costa salientou que, além de recuperar um património importante, este programa permitiu “colocar as embarcações ao serviço das populações, gerando o envolvimento de centenas de pessoas” nas regatas de botes baleeiros.

A ilha do Pico é a que tem mais património baleeiro recuperado, o que se explica pelo seu importante papel na baleação açoriana, detendo quase 50 por cento da capacidade de laboração dos cachalotes capturados no grupo Central dos Açores.

A importância deste sector na vida da ilha também se traduz no facto de acolher o Museu da Indústria Baleeira, em S. Roque, e o Museu dos Baleeiros, nas Lajes.

Para o director regional de Cultura, Jorge Bruno, o “grande esforço” que tem sido feito para recuperar este importante legado cultural permite que não se perca “um importante património dos Açores”.

O fim da caça à baleia, além do património material, constituído pelas embarcações, máquinas e fábricas, também deixou abandonado um valioso património de conhecimentos, alguns dos quais também foram recuperados com este programa, que é apontado como um dos mais emblemáticos projectos de reabilitação patrimonial ao serviço das comunidades realizado nos últimos anos em Portugal.

Quatro argonautas passam 12 dias no fundo do mar para simular uma missão a um asteróide


Durante 12 dias, três astronautas e um cientista estiveram debaixo de água, a 20 metros de profundidade, para simular a expedição a um asteróide. A aventura, que terminou na sexta-feira passada, decorreu no laboratório subaquático Aquarius, ancorado no fundo do mar, a seis quilómetros de Key Largo, na Florida.

O Aquarius é um bunker cilíndrico de aço, com 13 metros de comprimento e três de diâmetro, oito janelas e compartimentos pressurizados. A expedição foi comandada por Dorothy Metcalf-Lindenburger, astronauta da NASA, que teve como companheiros de expedição mais dois astronautas, o britânico Tim Peak, da Agência Espacial Europeia (ESA), e o japonês Kimiya Yui, da Agência de Exploração Aerospacial do Japão. Participou ainda o astrofísico Steve Squyres, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Porquê ficar no fundo do mar quando o que se quer é simular uma missão ao espaço? Porque debaixo de água consegue-se simular o ambiente de microgravidade (ou quase ausência de gravidade) do espaço. Na realidade, nos 12 dias simulados os argonautas testaram equipamentos e a interacção enquanto equipa, como se estivessem numa missão real de um a seis meses, cumprindo todos os procedimentos técnicos de uma expedição a sério. Nas actividades fora doAquarius, os quatro argonautas simularam então os passeios no espaço, incluindo terem de trabalhar em microgravidade, bem como a recolha de amostras de rochas. A NASA tem a ambição lançar a primeira missão tripulada a um asteróide até 2025. Por isso, o programa Operação em Missões em Ambientes Extremos da agência espacial norte-americana tem como objectivo o treino em situações difíceis, onde as equipas testam procedimentos para futuras missões em asteróides ou outros planetas.

Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/quatro-argonautas-passam-12-dias-no-fundo-do-mar-para-simular-uma-missao-a-um-asteroide-1552101 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Found after 94 years - the submarine which won two VCs


The first pictures of the First World War submarine E14 on the sea bed off Turkey show that the wreck looks intact, suggesting the remains of the crew are inside.

She is a vessel unique in the history of the Royal Navy – the only one in which two captains won the Victoria Cross for their exploits aboard.
Now the submarine HMS E14 has been photographed in her final resting place, 94 years after she went down under heavy shellfire during the First World War.
The first pictures of the vessel on the ocean bed show her looking largely intact, suggesting the remains of the crew and their personal effects are still inside. The precise location of the wreck in the eastern Mediterranean was a mystery until it was discovered by Turkish divers this month.
The British government has been informed of the discovery and is due to raise the matter with the Turkish authorities to ensure the site is properly preserved as a war grave.
E14 sank in January 1918, with the loss of 25 lives, after she was sent around 20 miles into the heavily fortified Dardanelles, the narrow straits between modern-day Turkey’s European and Asian coasts, to torpedo the flagship of the Ottoman empire’s navy.

Para continuar a ler:

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Wine jugs could mark 700-year-old wreck site


Wine jugs thought to have been on their way to a priory of monks on the Isles of Scilly have been discovered on the seabed, marking the site of what could be the oldest wreck in the islands.
An island maritime historian and diver has identified a number of broken pottery shards, which have been linked to a 700-year-old unidentified wreck.
Maritime expert Richard Larn, a Bard of the Cornish Gorsedd, said: "To find an unknown shipwreck site today to add to Scilly's list is a rare event and to find one that is nearly 707 years old is remarkable."
Mr Larn's stepson, dive boat skipper David McBride, of St Mary's, found the first large pottery shard five years ago near the island of Tresco.
Working with Mr Larn, who accurately dated that first find, Mr McBride had been quietly searching for proof that it was a possible medieval wreck and not just a typical anchorage scatter of broken pottery.
"Underwater archaeologists surveyed the site last year, supported by Cornwall and Isles of Scilly Maritime Archaeological Society (CISMAS) under Kevin Camidge and ProMare, a US charity that backs scientific and archaeological projects," said Mr Larn.
"After plotting surface recoveries of an additional 180 shards, they concluded there was a single core location area which has yielded almost 300 shards to date, including wine jar fragments with handles up to nine inches long."
The majority have been identified as green glaze Saintonge ware, from a small region on France's Atlantic coast within Poitou-Charentes.
Additional shards can be linked to Normandy, South-ampton and Cornwall, but the majority are broken French wine jugs, presumably brought in for the monks of St Nicholas Priory on Tresco.
"They would have been the only islanders of the period 1250 to 1350 AD who would have been able to afford such luxury," added Mr Larn.
Of the channel site, the definitive Lloyd's Shipwreck Index, compiled by Mr Larn and his wife Bridget, records: "Coroner for the Isles of Scilly William le Peor, on going to Tresco to take charge of the salvaged cargo, was seized by the mob and imprisoned until he was able to purchase his freedom."
Also found lying on the seabed surface last week was what diver Mr McBride called one of the most exciting underwater finds in the islands – a red deer antler fashioned into a hand tool. It is currently being radio carbon-dated by Glasgow University and it is believed it could be even older than the other shards.
Mr Larn is credited with the finding in 1988 of the oldest wreck in Scilly – an unidentified ship from which was recovered a Spanish-Netherlands coin dated 1555.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

A Almadraba Atuneira e Tesouro Algarvio



O Cineclube de Tavira e o Projeto Rio apresentam os documentários A Almadraba Atuneira e Tesouro Algarvio.
Realizado por António Campos em 1961, A Almadraba Atuneira tem como protagonistas os pescadores da Ilha de Abóbora, em Cabanas de Tavira.
Um rio que atravessa a cidade e uma quantidade invulgar de igrejas. Era assim que Tavira era conhecida pelos realizadores. Depois, o Turismo descobriu Tavira e nada ficou como dantes. Os cineastas descobriram temas até então escondidos do resto do país e, a partir de então, não há filmagem documental que tenha passado por Tavira até ao final da década de ‘60 que tenha deixado escapar o registo, por mais breve que fosse, da almadraba atuneira.
Neste registo, António Campos retrata esta atividade desaparecida. Um grande documentário, um único testemunho etnográfico do que se passava na Ilha da Abóbora, em Cabanas, realizado no último ano em que ali houve pesca do atum.
Em complemento é exibido também Tesouro Algarvio, um documento de 35 minutos sobre a vida na serra.
As tradições da serra do e mar, em exibição numa sessão especial, sexta-feira, às 21h30, no Cineteatro António Pinheiro em Tavira.

domingo, 3 de junho de 2012

PSAI Divers Explore Ancient Underwater City in China Exploration of Lion City

PSAI divers from China made an exploration dive trip to QianDao Lake, which is in ZheJiang Province of China. There they explored the ancient city called Lion city. The temperature on land is around 3 to 5 centigrade, so dry suit is a must. The underwater visibility was around 3 to 5 meters. The depth range was from 25 to 28m. QianDao Lake is quite quiet and beautiful in winter. The blue sky and lake water contrast with the yellow landscape. It is a good place when you want to escape from the loud city life.



Para ver mais fotografias e informação: http://www.psai.com/psai-news/psai-china-news/385-psai-divers-explore-ancient-underwater-city-in-china.html

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Two Roman wrecks found more than a kilometre deep off western Greece


ATHENS, GREECE — Two Roman-era shipwrecks have been found in deep water off a western Greek island, challenging the conventional theory that ancient shipmasters stuck to coastal routes rather than risking the open sea, an official said Tuesday.
Greece’s culture ministry said the two third-century wrecks were discovered earlier this month during a survey of an area where a Greek-Italian gas pipeline is to be sunk. They lay between 1.2 and 1.4 kilometres deep in the sea between Corfu and Italy.
That would place them among the deepest known ancient wrecks in the Mediterranean, apart from remains found in 1999 of an older vessel some 3 kilometres deep off Cyprus.
Angeliki Simossi, head of Greece’s underwater antiquities department, said sunken ancient ships are generally found 30-40 metres (100-130 feet) deep.
Most scholars believe that ancient traders were unwilling to veer far offshore, unlike warships which were unburdened by ballast and cargo.
“There are many Roman shipwrecks, but these are in deep waters. They were not sailing close to the coast,” Simossi said.
“The conventional theory was that, as these were small vessels up to 25 metres (80 feet) long, they did not have the capacity to navigate far from the coast, so that if there was a wreck they would be close enough to the coast to save the crew,” she said.
U.S. archaeologist Brendan Foley, who was not involved in the project, said a series of ancient wrecks located far from land over the past 15 years has forced experts to reconsider the coast-hugging theory.

Governo e Universidade promovem segunda edição do “Conhecer o Mar dos Açores”


O “Conhecer o Mar dos Açores II” irá decorrer nos dias 9 e 10 de Julho na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na Horta.


Depois da primeira edição do “Conhecer o Mar dos Açores”, encontro aberto e formal entre a administração regional e os cientistas dos Açores, o Governo Regional, através das Secretarias Regionais da Ciência, Tecnologia e Equipamentos e do Ambiente e Mar, e a Pró-reitoria da Universidade dos Açores para a Integração dos Assuntos do Mar, convidam a comunidade científica para a segunda edição. 

Com este evento tenta-se criar momentos de comunicação aberta e inclusiva entre a ciência produzida nos Açores e a administração regional e, ao mesmo tempo, fortalecer as redes de investigação regional, reforçando os laços entre os cientistas que operam nos Açores. Este ano, estes objetivos assumem particular importância tendo em conta a fase de elaboração do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo dos Açores e a implementação da Diretiva-Quadro “Estratégia Marinha”.

Os investigadores devem comunicar o eventual interesse em participar no referido encontro com uma comunicação, indicando o título provisório da mesma. Tal como na primeira edição, cada orador terá direito a 10 minutos de apresentação em plenário e participação livre nos momentos de discussão alargada. 

O envio da resposta deve ser feito para o email maracores2012@azores.gov.pt até ao dia 08 de Junho próximo. Informações detalhadas sobre a organização das apresentações e o programa serão comunicadas no seguimento das respostas. Os investigadores que necessitarem de apoio para viagem e estadia deverão indicá-lo.