sexta-feira, 31 de maio de 2013

Secretário de Estado faz mergulho para promover turismo

Secretário de Estado fez batismo de mergulho e anunciou que vai baixar taxas e simplificar acesso às atividades marítimo-portuárias. Empresários salientam potencial

Em tempo de crise, o turismo de mergulho poderá contribuir para "esbater a sazonalidade" e representar, em 2020, "um volume de negócios de 17 milhões de euros" por ano no Algarve, mas, para já, "falta promoção a nível internacional". O alerta é de Luís Sá Couto, responsável do Centro de Mergulho Subnauta, com sede na Praia da Rocha, em Portimão, onde ontem de manhã o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, preparou o seu batismo de mergulho - que concretizou junto à Ponta de João Arens, em frente a Alvor, a cerca de três milhas de distância onde estão afundados desde 30 de outubro do ano passado o navio Oliveira e Carmo e a corveta Zambeze, da Marinha Portuguesa, no denominado Parque Subaquático Ocean Revival.
"Neste momento, esta atividade náutica representa muito pouco, gerando um volume de negócios calculado de cinco milhões de euros anuais", disse ao DN Luís Sá Couto. O responsável estima que em 2012 tenham passado dez mil mergulhadores, na sua maioria portugueses, pelo Algarve - um destino com potencial para 90 mil a cem mil mergulhos por ano "podendo facilmente passar para 70 milhões de euros por ano de receitas", referiu. Os mercados inglês, irlandês, alemão e escandinavo contam com mais de dois milhões de mergulhares ativos, sendo apontados como alvo da promoção por parte do Algarve para viajarem esta região, sobretudo durante a Primavera e o Outono e assim combater a sazonalidade.
Fotografia © Virgílio Rodrigues / Algarvephotopress / Global Imagens

sábado, 4 de maio de 2013

Apontadas "omissões" na Estratégia Nacional para o Mar em relação aos Açores em sessão pública


A Estratégia Nacional para o Mar, um documento que define as linhas de preservação e utilização sustentável dos recursos marinhos até 2020 em Portugal, apresenta muitas omissões em relação aos Açores, foi defendido.

A denúncia foi feita na noite de quinta-feira, nas Lajes do Pico, durante a primeira de um conjunto de sessões públicas para debate em torno do documento, que o Governo dos Açores está a realizar em todas as ilhas do arquipélago.
Ricardo Serrão Santos, pró-reitor da Universidade dos Açores, disse, na ocasião, que o documento principal "é excelente", mas que a informação que está em anexo, apresenta várias falhas que é necessário corrigir.
"O diabo está nos detalhes!", ironizou o investigador, referindo-se à ausência de referências no documento aos portos e transportes nas ilhas, a aspetos relacionados com a pesca e a monitorização dos recursos, e até a arqueologia subaquática.
A Estratégia Nacional para o Mar, que está em fase de discussão pública, devia incluir também, no entender de Manuel Costa, diretor do Museu dos Baleeiros, referências históricas, culturais e religiosas, ligadas, por exemplo, à caça à baleia ou à pesca.
No seu entender, "o mar é um elemento essencial" da vida dos açorianos, que têm sobre ele uma "perspetiva antropológica e cultural", povoada de "histórias, lendas, medos, conquistas, fracassos e tragédias".
Confrontado com estas omissões, o secretário regional dos Recursos Naturais, Neto Viveiros, disse que o Governo "já tinha feito uma análise prévia" do documento e que "tem noção" daquilo que é necessário alterar para enriquecê-lo.
O governante lembrou, no entanto, que este período de discussão pública sobre a Estratégia Nacional para o Mar, serve exatamente para acrescentar contributos ao projeto inicial, e apelou para que os açorianos participem neste processo.
Mesmo com omissões, a Estratégia Nacional para o Mar pretende definir um modelo de desenvolvimento assente na preservação e utilização sustentável dos ecossistemas marinhos em todo o país.
No caso das pescas, a solução nos Açores poderá passar pelo financiamento comunitário ao abate dos barcos de maior dimensão, como propõe José António Fernandes, da Federação de Pescas dos Açores.
Na sua opinião, só através do abate das grandes embarcações será possível reduzir o esforço de pesca, sobretudo numa altura em que há escassez de recursos piscatórios e em que a classe está mergulhada "numa das maiores crises de que há memória".

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Descobertos fragmentos da última batalha da I Guerra Púnica (castelhano ou inglês)


Descubren fragmentos de bronce de barcos que lucharon en la I Guerra Púnica
Un hallazgo de esos que quitan el hipo. Ni más ni menos que diez fragmentos de bronce que pertenecen a barcos que tomaron parte en la última batalla de la I Guerra Púnica (241 d.C.) entre romanos y cartagineses. Los responsables del descubrimiento han sido un equipo de la Universidad de Oxford, que han encontrado los restos en el oeste de la costa de Sicilia. En estos fragmentos hay inscripciones en latín pero también en púnico. 
La omisión de socorro al patrimonio se multará con hasta 6.000 euros en Castilla-La Mancha
La Junta de Castilla-La Mancha se está poniendo muy seria en lo que respecta a la protección de su patrimonio. De hecho, está preparando un proyecto de ley que estará a punto antes del verano en el que se prevén sanciones duras para aquellas personas que no se impliquen en la protección patrimonial. El proyecto de ley afirma que “Las personas que observen peligro de destrucción, deterioro o pérdida en un bien integrante del Patrimonio Cultural de Castilla-La Mancha deberán ponerlo en conocimiento de la Consejería competente (…). De no hacerlo así, la persona puede cometer una infracción leve y enfrentarse a multas de entre 100 y 6.000 euros).
El patrimonio de Pompeya y Sicilia se protege con un sistema de conservación valenciano
Un innovador sistema elaborado por la Universidad Politécnica de Valencia (UPV) y el Instituto Valenciano de Restauración y Conservación de Bienes Culturales (IVC+R) se está utilizando para conservar el patrimonio de Pompeya. El sistema se está aplicando en la Casa de Ariadna de Pompeya, declarada Patrimonio de la Humanidad de la Unesco, aunque también en la Villa del Casale de Sicilia (que goza del mismo reconocimiento). Se basa en fijar patrones de evolución del microclima para adoptar medidas preventivas antes de que sea necesaria una restauración. Más información en este enlace.
Un castillo de Palencia sufre un derrumbe debido a las rachas de viento
No es la primera vez que en nuestras noticias arqueológicas os hablamos del derrumbe de elementos patrimoniales debido a la mala conservación. Desgraciadamente, hoy tenemos un nuevo caso. Se trata del Castillo de Belmonte de Campos (siglo XV), que se vino debajo de manera parcial. En este caso, la combinación de la mala conservación y las fuertes rachas de viento ha provocado el incidente. Como suele pasar en estos casos, hacía tiempo que los expertos pedían una restauración ya que temían que un hecho así pudiera suceder.
Link: http://ciac2013merida.org/es/arqueologia-clasica/las-arqueonoticias-del-dia-30-de-abril?goback=%2Egde_2527788_member_236775006