quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Colóquio Internacional «Mar dos Açores, Mar de Portugal, Mar da Europa aprofundar o passado para projetar o futuro»


Do antes de Portugal ao Portugal do futuro, o mar influiu e influirá na definição da sua fronteira e da sua identidade, das suas fronteiras e das suas identidades. Os Açores, por força do mar, foram sustentáculo da expansão de Portugal no Mundo e é o mar dos Açores que dá profundidade oceânica à União Europeia.

A Convenção das Nações Unidas de 1982 proclama que "todos os assuntos do mar estão interligados e devem ser tratados como um todo". A este desafio, responde o Colóquio Internacional "Mar dos Açores, Mar de Portugal, Mar da Europa: aprofundar o passado para projetar o futuro", através do cruzamento dos saberes da História com os demais contributos das ciências sociais, humanas, naturais e tecnológicas.
Com a organização do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM), das Universidades Nova de Lisboa e Açores em parceria com Universidade de Pablo de Olavide (UPO), e com o apoio dos municípios da Ribeira Grande (CMRG) e Lagoa (CML), S. Miguel, Açores, o evento, que terá entrada livre, realizar-se-á nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2014, respetivamente no Museu Vivo do Franciscanismo, na Universidade dos Açores, Campus de Ponta Delgada, e Cine Teatro Lagoense Francisco D’Amaral Almeida.

O horário e programa do colóquio serão disponibilizados oportunamente nos sítios da Internet da UAc; UPO; CHAM; CMRG e CML.

Programa: http://www.cham.fcsh.unl.pt/ac_actividade.aspx?ActId=191

sábado, 8 de novembro de 2014

Investigadores descobrem âncoras romanas no fundo do mar em Carcavelos

Uma equipa de arqueólogos subaquáticos encontrou, entre 2012 e 2013, vários vestígios romanos no fundo do mar em Carcavelos, concelho de Cascais, entre os quais vários tipos de âncora dessa época, foi hoje anunciado.


Os resultados, apresentados esta tarde no Museu do Mar Rei D. Carlos, foram obtidos no âmbito do projeto de elaboração da Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais, desenvolvida pela câmara e pelo Centro de História d'Aquém e d'Além Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o investigador Jorge Freire explicou que a sondagem arqueológica feita em 2012 e 2013, entre São Julião da Barra (Oeiras) e Carcavelos, permitiu "reforçar a presença de vestígios romanos no fundo do mar".
"Encontrámos vários tipos de âncora e outros elementos de navegações, provenientes de naufrágios, que remontam ao período romano, mas claro que há outros mais recentes", explicou. 
Jorge Freire explicou que a primeira intervenção feita em São Julião da Barra ocorreu há 15 anos e, agora, foi possível retomar a sondagem arqueológica e descobrir novos vestígios.
O projeto da Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais prevê uma investigação subaquática ao longo de cerca de 30 quilómetros de extensão, entre São Julião da Barra e o Cabo da Roca (Sintra). Além da zona de Carcavelos, já foi investigado o fundo do mar entre a Baía de Cascais e a Guia. Por explorar está ainda a zona entre a Baía de Cascais e o Cabo da Roca. Âncoras, canhões, material de navegação e mobiliário de bordo são a maioria dos vestígios encontrados, provenientes de possíveis naufrágios. "A costa de Cascais é bastante rica em canhões e isso explica-se por ser o canal principal de entrada em Lisboa", acrescentou Jorge Freire. Depois de a equipa de mergulhadores detetar os vestígios, contou o investigador, é feita uma avaliação por peritos arqueológicos, que conseguem determinar a sua época e, por conseguinte, o seu valor cultural."Algumas peças em perigo são retiradas do mar e recuperadas, mas a intenção maior é manter os vestígios onde estão e enriquecer o fundo do mar para fins turísticos, porque há cada vez mais pessoas a fazer mergulho", acrescentou também o investigador António Fialho.
O projeto, em curso desde 2009, visa a recolha de dados históricos e arqueológicos e a intervenção sobre sítios e achados já referenciados.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Inventário e Carta Arqueológica", dia 6 de Novembro, no Ciclo de Debates "Conversas a Bordo" da Arqueologia Náutica e Subaquática em Portugal - Museu Nacional de Arqueologia

O Museu Nacional de Arqueologia e o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, da Direção-Geral do Património Cultural, promovem o Ciclo de Debates Conversas a Bordo, dedicado a esta ciência e dirigido a todos os especialistas, profissionais e públicos interessados.

No dia 6 de Novembro, Quinta-feira, às 18h00, o tema de debate será "Inventário e Carta Arqueológica" com os oradores Catarina Garcia (CHAM/ UNL), Ivone Magalhães/ Ana Paula Almeida (C. M. Esposende), Jorge Freire (CHAM/ UNL) e Maria Luísa Blot (CHAM/ UNL).