terça-feira, 31 de julho de 2012

Descobertos vestígios arqueológicos subaquáticos - China


Peritos chineses descobriram importantes vestígios arqueológicos subaquáticos perto das ilhas Xisha, também conhecidas como ilhas Paracel, a norte do arquipélago das Spratly, região disputada por vários países, incluindo a China, foi hoje divulgado.
Os vestígios foram descobertos, segundo o governo da província de Hainan, durante uma investigação liderada por arqueólogos chineses que pretende proteger as relíquias histórias e subaquáticas e a jurisdição daquela área.
A investigação arqueológica abrange uma zona com cerca de 400 quilómetros.
Durante os trabalhos de reconhecimento, que duraram cerca de 220 horas e envolveram 260 mergulhos, os peritos observaram 12 conjuntos arqueológicos e outros vestígios que incluíam peças de cerâmica, moedas de cobre e partes de navios, indicou Li Jilong, perito do gabinete de património cultural de Hainan.
O arquipélago das Xisha é composto por cerca de 40 ilhas, bancos de areia e zonas de recife. No passado, vários navios chineses, que realizavam as rotas comerciais do sudeste asiático, Índia e do Médio Oriente, naufragaram naquela região.
Os relatos históricos indicam que muitos desses navios terão deixado no fundo no mar tesouros de grande valor patrimonial.

sábado, 28 de julho de 2012

Barco funerário da primeira dinastia egípcia é descoberto


Durante a escavação de rotina no cemitério do período arcaico localizado em Abu Rawash, área nordeste do planalto de Gizé, uma missão arqueológica francesa do Instituto Francês de Arqueologia Oriental do Cairo (IFAO) identificou o que se acredita ser um barco funerário do Faraó Den da Primeira Dinastia (datado de cerca de 3000 a.C).

O barco funerário foi enterrado com a realeza, os antigos egípcios acreditavam que a alma do Faraó iria viajar na vida após a morte para a eternidade. Encontrado na zona norte da Mastaba número seis, o barco é composto por 11 grandes pranchas de madeira atingindo seis metros de altura e 150 metros de largura, disse o Ministro de Estado das Antiguidades, Mohamed Ibrahim em um comunicado de imprensa enviado para Ahram online na quarta-feira. As partes de madeiras foram transportadas para o Museu Nacional da Civilização Egípcia para a restauração e deverão ser colocadas em exposição no hall do Nilo quando o museu estiver pronto, o que deve ocorrer no próximo ano. O IFAO começou seus trabalhos de escavação em Abu Rawash no início de 1900 onde vários complexos arqueológicos foram encontrados. No complexo do Faraó Djedefre, filho do Grande Faraó Khufu, Emile Chassinat descobriu os restos de um assentamento funerário, um poço de barco e numerosos fragmentos de estátuas que levavam o nome do Faraó Djedefre da Quarta Dinastia. Sob a direção de Pierre Lacau, o IFAO encontrou novas estruturas ao leste da Pirâmide de Djedefre. No entanto os objetos com os nomes dos Faraós da Primeira Dinastia, Aha e Den encontrados perto da pirâmide indicam uma presença anterior em Abu Rawash.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Exposição: Histórias que vêm do Mar, São Miguel


Foi inaugurada a 13 de Julho, às 18h30, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada a exposição "Histórias que vêm do Mar". A exposição estará aberta ao público até 10 de Novembro de 2012.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

Identificados restos de um exército romano da época de Júlio César num lago, Dinamarca (espanhol)


En un pantano danés de Aarhus se han encontrado los cuerpos de 200 soldados de 2.000 años de antigüedad. Los arqueólogos daneses que han descubierto esta fosa común creen que los hallazgos arrojarán luz sobre las prácticas militares de las tribus germánicas que vivían al borde del Imperio romano. Los expertos empezaron a excavar este lunes y esperan encontrar más restos de estos guerreros milenarios, en este yacimiento que comenzó a explorarse en el 2009. Mads Kahler, de la universidad de Aarhus, ha dicho que solo han tocado una pequeña parte de los restos. “Nunca antes se ha visto algo así en Dinamarca. Pero es sorprendente incluso desde una perspectiva europea”. El lago Mossø, el más grande Jutlandia, se halla enclavado en  el llamado Valle Sagrado, por lo que no ha sorprendido que en este area se practicaran sacrificios rituales.
Hombre de Tollund del siglo IV a.C. encontrado en Jutlandia, cuyo cadáver es similar a los de Alken.
Las marcas transversales en los huesos indican que murieron violentamente, pero nadie está seguro de la identidad de las victimas, ni de sus asesinos.“Esperamos que este sacrificio esté relacionado con la guerra y que probablemente los soldados derrotados eran ejecutados y arrojados al lago” sostiene Kahler.
La fecha en la que vivieron coincide con la época de máxima expansión del Imperio romano en el limes del norte. Este conflicto podría ser consecuencia del apogeo de Roma y sus efectos colaterales en el mundo germánico. “Esto también nos indicará el nivel de organización militar existente en el norte de Europa” continua Kahler.
Descubrimientos similares de guerreros asesinados en las postrimerías de la batalla se han descubierto en áreas celtas de Francia. Las particulares condiciones de conservación del yacimiento danés han ralentizado los efectos de la descomposición y los restos están inusualmente bien conservados.
Los estudios preliminares practicados en dos fémures y seis dientes revelan que el ADNestá en buen estado, algo inusual en cadáveres de esta época. El código genético de losescandinavos de Antes de Cristo no suele diferir de los habitantes de Jutlandiacontemporáneos, por lo que los peritos podrán comprobar si los restos provienen de unejército extranjero.

Açores asseguram 40 por cento da investigação marinha feita nas Regiões Ultraperiféricas da UE


Os Açores asseguram cerca de 40 por cento da investigação científica marinha que é feita pelas Regiões Ultraperiféricas da União Europeia, revelou hoje Ricardo Serrão Santos, pró-reitor da Universidade dos Açores.
"No âmbito das regiões ultraperiféricas europeias, os Açores são a que alcançou maior importância no domínio das Ciências do Mar, em especial nas disciplinas biológicas e afins, representando cerca de 40 por cento da investigação científica de relevância internacional", frisou Ricardo Serrão Santos, que falava na abertura do II Fórum Conhecer o Mar dos Açores, que decorre até terça-feira na Horta, Faial.
O pró-reitor da Universidade dos Açores para os Assuntos do Mar recordou que o arquipélago constitui um "laboratório natural marinho" com interesse para o desenvolvimento da investigação científica, mas também uma "oportunidade" para diversas atividades económicas.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Encontrada "Atlântida" britânica


Restos de uma antiga civilização foram encontrados  no mar da Escócia por pesquisadores da Universidade de St. Andrews. A chamada “Atlântida britânica” ou “Doggerland”, foram terras, engolidas pelo mar há, aproximadamente, 8500 anos, que se estendiam da própria Escócia até a Dinamarca.
Os primeiros sinais da civilização foram encontrados por mergulhadores de companhias de petróleo, que levaram artefatos para a análise de especialistas. Depois do estudo, foi concluído que, neste local deviam habitavam dezenas de milhares de pessoas.
Acredita-se que a área era um local de uma grande concentração de humanos, talvez a maior da Europa na época. Após um grande tsunami que teria causado a devastação em uma boa parte desse local, que não desapareceu da noite para o dia, mas foi sendo, lentamente, inundada, num processo que terá demorado séculos. 

Mar é prioridade das regiões ultraperiféricas - Açores

No encerramento do II Fórum das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia, que reuniu mais de quinhentas pessoas em Bruxelas, o presidente do Governo dos Açores e Presidente da Conferência de Presidentes das RUP sintetizou os dois dias de debate lembrando que o mar, a agricultura e a situação das pequenas e médias empresas continuam a ser as maiores preocupações.
Carlos César disse mesmo que o mar é “uma prioridade para as Regiões Ultraperiféricas, um desafio indissociável do nosso sucesso futuro e insere-se, estrategicamente, na orientação proposta de um crescimento inteligente, sustentado e inclusivo”.
Realçando que “a relação com o mar nas nossas regiões é reconhecida como um exemplo da boa governação das RUP, pela gestão precaucional, eficiente e sustentável dos recursos, como em geral pelos cuidados de protecção ambiental”, adiantou que o novo paradigma do “crescimento azul” concita interesse internacional pela exploração das zonas marítimas e do mar profundo, transmitindo mais valor às RUP e à União Europeia, no seu todo.
“É fundamental, porém, que as regiões ultraperiféricas europeias não se transformem, por imposição dos mais fortes, neste processo emergente, em meras plataformas logísticas para a investigação, trabalho e proveito de terceiros, e muito menos em lugares de extorsão”, alertou Carlos César.
Daí que tenha advogado um regime adequado de protecção e de medidas de discriminação positiva que torne as RUP “justas beneficiárias dessas actividades”, trazendo-lhes maiores possibilidades de crescimento e diversificação económica.
Um financiamento europeu “que tenha em conta as responsabilidades do poder regional e que seja proporcional à dimensão das respectivas áreas marítimas” foi também defendido pelo Presidente do Governo dos Açores, que – em relação ao sector específico das pescas – disse ver com bons olhos não só uma maior descentralização das decisões previstas na reforma da Política Comum, mas também a possibilidade de alargamento das zonas exclusivas de acesso em várias RUP.
“No entanto, em casos como o dos Açores, os pareceres e estudos científicos desenvolvidos indicam que a área das 100 milhas é insuficiente para garantir a sustentabilidade dos recursos, tornando-se essencial a protecção dos bancos de pesca e montes submarinos, para além desse limite actual”, sublinhou.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Subida do nível do mar não pode ser parada nos próximos séculos


Mesmo que se façam reduções na emissão de gases de estufa para diminuir a temperatura do planeta, o nível das águas do mar vai continuar a subir e 10% da população mundial será afetada.
Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e da Austrália argumenta que o aumento do nível das águas do mar já não pode ser parado, pelo menos nas próximas centenas de anos.
Os investigadores afirmaram à "Nature Climate Change", uma publicação sobre mudanças climáticas, que mesmo que se façam reduções muito significativas de emissão de gases de estufa não será suficiente para impedir a subida do nível dos mares.
No entanto, reduções drásticas na emissão de gases poderiam abrandar a subida, dando algum tempo às populações para se adaptarem às novas condições climatéricas.
A subida do nível dos mares afeta, aproximadamente, 10% da população mundial, que habita em áreas costeiras, ou em arquipélagos, como as Caraíbas e as Maldivas.
Uma das questões que torna esta alteração climática difícil de controlar é que mesmo que haja uma descida da temperatura global, incluindo à superfície dos oceanos, o calor acumulado no fundo dos mares faz com que a água se expanda, elevando o nível das águas do mar. O degelo que se verifica, por exemplo, nos pólos, vem piorar a situação.
As pesquisas que têm sido feitas indicam que o aumento na emissão de gases de estufa é responsável pelo aumento das temperaturas, assim como pela subida do nível do mar, à medida que os glaciares e as calotas polares foram derretendo.
Um novo pacto sobre o clima global, a entrar em vigor em 2020, está a ser negociado por mais de 180 países, para obrigar os aderentes a cortar emissões de gases de estufa.

Portimão: Afundamento do primeiro navio do museu subaquático previsto para agosto



afundamento do primeiro dos quatro navios de guerra da Marinha Portuguesa que vão integrar o parque subaquático para o mergulho ao largo de Portimão, será efectuado em Agosto, depois de concluída a sua descontaminação.



Para continuar a ler: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=128714


domingo, 1 de julho de 2012

"Mar pode render 60 mil milhões por ano em cobre, cobalto e níquel"


Até meio de julho, Governo conta aprovar as linhas mestras da sua política para o sector que tem sido indicado por Cavaco como "uma prioridade nacional". O secretário de Estado do Mar explica.
Quanto vale o mar? Para um país assolado pela austeridade e pelo défice, a pergunta é a primeira que ocorre quando se fala de uma estratégia nacional para o sector. A resposta não pode, diz o secretário de Estado da tutela, Manuel Pinto e Abreu, ser dada "em números, como os jornalistas gostam. Não posso dizer-lhe que o espaço nacional vale X. Isso não posso. Mas digo-lhe que em termos só de níquel, cobalto e cobre, um monte submarino com 1600 quilómetros quadrados de área pode conduzir a um rendimento líquido anual de 300 milhões de euros. E temos nas nossas águas cerca de 200". É fazer as contas: 60 mil milhões de euros/ano, ou seja, só menos 18 mil milhões que o empréstimo pedido por Portugal à dita troika.
E como é que esta riqueza se materializa? "Nós hoje em termos de exploração do mar profundo somos dos países mais desenvolvidos. Recuperámos e ganhámos muito conhecimento nos últimos anos. Mas na área da extração de minério a grande profundidade só existe no mundo inteiro uma companhia com capacidade. Há um pequeno número de países que estão a tentar desenvolvê-la mas não faz sentido se encontrarmos recursos metermo-nos nessa cruzada, que levaria mais de 10 anos e acarretaria um enorme investimento. O primeiro local do mundo onde vai começar a exploração sistemática desse tipo de recursos é a Papua-Nova Guiné; o que faz sentido é, tendo os recursos, anunciá-los ao mundo para que haja quem os explore."
As contas feitas aos montes submarinos já incluem os que farão parte da soberania exclusiva de Portugal na desejada extensão da plataforma continental, que passa por um dossier de candidatura na ONU, a dever ser, segundo Pinto e Abreu, "apreciado lá para 2014/ /2015". O dossier, cuja preparação decorre há mais de sete anos, incluindo trabalhos científicos de sondagem e recolha de amostras que se iniciaram em janeiro de 2005, esteve sob a direção do ora secretário de Estado, que é oceanógrafo e engenheiro hidrográfico, além de oficial de Marinha, e foi em 2004 nomeado para chefiar a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental. Está em causa "obter o máximo possível de área pelo cruzamento de dois critérios, o do relevo submarino/profundidade (a batimétrica) e o das milhas, calculando-se que vamos deter soberania sobre mais dois milhões e 150 mil quilómetros quadrados de plataforma, que se somarão aos actuais milhão e 700 mil quilómetros quadrados".
Programa em duas semanas
A extensão da plataforma é "o primeiro grande programa para o mar" do Executivo, tal como o define Pinto e Abreu, e está naturalmente integrado na Estratégia Nacional para o Mar, que conta ter pronta nas próximas duas semanas e abrange três grandes vertentes: pesquisa e conhecimento, preservação e exploração. A pesquisa e conhecimento "inclui elencar os recursos vivos e não vivos, os usos e actividades do mar e ainda a avaliação de oportunidades e ameaças", explica. "No que respeita aos recursos vivos o levantamento não está tão completo como nos não vivos, já que é necessário proceder a pesca e os navios que têm feito o levantamento relacionado com a extensão da plataforma não têm essa capacidade. Existem dados sobre a biomassa nas nossas águas mas não estão completos. Por exemplo, ainda não temos a caracterização completa do stock de sardinha."
A ideia, sublinha, é "recolher dados orientados para uma nova realidade das pescas, em que nos temos de preparar para o rendimento máximo sustentável (determinar com a exatidão possível qual o volume de pesca adequado a um determinado stock) e para a eliminação das rejeições - que significa que se têm de trazer para terra e aproveitar o que antes era rejeitado, devolvido ao mar." Ou seja, 30 anos depois de, por directiv a da então CEE, se terem pescado toneladas de peixe para mandar ao mar, agora é proibido deitar fora aquiloq ue se pesca sem querer.
Ainda na área da pesquisa e conhecimento integra-se a fusão de vários organismos no Instituto da Atmosfera e do Mar, assim como a entrada em funcionamento da Unidade de Alerta de Tsunamis. Segue-se a área de exploração, na qual o Governo pretende que haja mais investimento na aquicultura através do recurso a fundos europeus disponíveis, e "atrair mais gente para a náutica de recreio". A área dos transportes e portos, sob tutela do Ministério da Economia, continuará a ser um vector essencial. Por fim, a área da preservação (que, avalia Pinto e Abreu, "em geral é boa"): é preciso, aplicando uma directiva europeia,definir a extensão de Rede Natura marinha. Um trabalho que o Governo conta esteja completado a 15 deste mês.
Também em termos governativos haverá alterações: será criada "a figura dos pontos focais que funcionam para o mar, directores-gerais que em cada ministério, sob coordenação do director-geral de Política do Mar, possibilitarão a articulação das políticas". A estratégia, que ainda não tem orçamento fixado, deverá implicar "um investimento de 60 a 80 milhões de euros por ano."