domingo, 13 de outubro de 2013

Safi: a Moroccan diver discovers a warship from 16th century


Casablanca, July 29, 2013
Rumors of a recent invaluable treasure found underneath Safi’s beautiful sea have been roaming throughout the city and at the national level until a recent press release from the ministry of culture made public the real nature of the archeological discovery.
According to daily Libération, the ministry of culture clarified that what was actually dug out of 10 meters undersea was a war vessel dating back to the 16 century.
Based on the initial observations of a team of experts, the discovered warships, which was apparently left aground offshore five centuries ago, was carrying cannons and mortars.
Said Ait Baaziz, the now famous Moroccan diver who discovered the wreck of the warship, has also denied rumors talking about an “invaluable treasure.”
According to the same sources, Ait Baaziz got immediately in touch with the ministry after he made this discovery, albeit he was not certain of its true nature.
“Initially, I couldn’t tell what sort of objects I had come across 10 meters underneath the northern zone of the sea, right before the industrial town,” Ait Baaziz was quoted as saying by Libération. “It is only after I dived one more time that I realized that it was actually a ship carrying cannons, and not treasures, as most rumors surprisingly claimed,” he further clarified.
Reportedly, the warship was found to carry 18 cannons aboard, a historical discovery that is beyond any monetary value.
Ait Baaziz, the adventurous diver and explorer, is now awaiting a sign of encouragement from the ministry for the efforts he invested in saving an invaluable segment of Safi’s patrimony. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Congresso Internacional: "Cultura Fluvial e Marítima", Sesimbra

23 > 26 OUTUBRO I CONGRESSO INTERNACIONAL CULTURA FLUVIAL E MARÍTIMA I CÂMARA MUNICIPAL DE SESIMBRA
O Congresso é uma iniciativa da Divisão de Cultura, Museus e Património da Câmara Municipal de Sesimbra, do CIEBA (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Portugal), dos Grupos de Pesquisa CNPq/Brasil “Memória, Ensino e Património Cultural” e “VOX MUSEI arte e património”, do Plano Nacional de Pós-Doutorado, PNPD/Capes/Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação da Universidade Federal do Piauí, Brasil.
O desafio que se propõe aos investigadores e profissionais é apresentarem propostas de trabalhos que permitam refletir sobre a cultura fluvial e marítima, suas relações com os patrimónios, os museus e a sustentabilidade.
Ao longo do Congresso Internacional serão realizadas conferências, mesas temáticas, exposições e apresentações orais de investigações ou de experiências de intervenção concreta sobre a temática acima referida, estudos que considerem as realidades sociais, culturais e políticas de países de língua portuguesa e espanhola.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Portugal. Extensão da plataforma continental prevista para 2015

Se avaliação do processo pela ONU for positiva, território nacional aumenta cerca de 42 vezes



Caso a extensão seja aprovada pelas Nações Unidas, a área da plataforma continental portuguesa será alargada mais de dois milhões de quilómetros quadrados, passando o país a ficar com a 11.a área mais extensa a nível mundial, e a terceira da Europa. A área imersa sob jurisdição nacional, que era quase 18 vezes superior à área emersa, passará assim a ser cerca de 42 vezes superior.
O secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, admitiu à Lusa, em Luanda, à margem da visita de trabalho que faz a Angola para o reforço da cooperação bilateral, que a data de início do processo de extensão da plataforma continental ocorra em 2015.
Segundo o governante, Portugal apresentou às Nações Unidas a sua proposta de extensão em 11 Maio de 2009 e aguarda a nomeação da comissão de limites da plataforma continental para a análise formal do processo.
“A nossa expectativa é que no primeiro trimestre, eventualmente até ao final do primeiro semestre de 2014, esteja definida qual é a capacidade de resposta da comissão de limites, que mudou a sua forma de funcionamento”, disse.
O projecto de Portugal é o 44.o, explicou Manuel Pinto de Abreu, e a comissão de limites da plataforma continental está a avaliar processos à volta do 30.
“A nossa expectativa é portanto que em 2015 possa haver a nomeação dessa subcomissão para avaliação do processo de Portugal”, realçou.
Relativamente ao diferendo com Espanha em torno da pretensão portuguesa de alargar a sua jurisdição em águas à volta das ilhas Selvagens, o secretário de Estado do Mar disse que Portugal entregou já às Nações Unidas a sua nota verbal sobre o assunto, em resposta a uma outra apresentada pelos vizinhos espanhóis.
“Já foi entregue a nota verbal de Portugal, está já no sítio (da Internet) da Division for Ocean and Affairs and Law of the Sea, das Nações Unidas. Está lá a nota verbal de Portugal em resposta à nota verbal de Espanha”, reforçou o governante português.
A resposta de Portugal surgiu depois de Espanha ter voltado a contestar junto das Nações Unidas a pretensão de Portugal de alargar a sua zona económica exclusiva (ZEE) de 200 para 350 milhas com base na jurisdição sobre as ilhas Selvagens.
Espanha alega que as Selvagens não podem ser consideradas “ilhas”, mas “rochedos”, o que significa uma redução substancial da ZEE.
Caso a pretensão portuguesa seja aceite, o território nacional passa a ser de cerca de quatro milhões de quilómetros quadrados, equivalente a 91% da área emersa da União Europeia. “Foram feitos levantamentos hidrográficos, utilizando sistemas sondadores, num dos maiores levantamentos sistemáticos jamais realizados a nível global, cobrindo uma área aproximada de 2 140 000 km², ao longo de mais de 800 dias de missão”, de acordo com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).
Com agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/portugal-extensao-da-plataforma-continental-prevista-2015

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cem naufrágios tornam mar do Funchal com potencial científico e turístico

Cem naufrágios de navios dos séculos XVIII e XIX fazem do mar do Funchal um potencial científico e turístico, considera o investigador do Centro de História de Além-Mar José Bettencourt, que lidera um projeto para avaliar este património.
"Numa análise muito preliminar ainda, os registos que temos são de aproximadamente cem naufrágios no entorno ao porto do Funchal, o que é uma quantidade bastante significativa", disse José Bettencourt.
Segundo o especialista em arqueologia subaquática, "a maior parte desses registos é de navios do século XVIII e XIX", mas há "alguns mais antigos, como um galeão espanhol que naufragou em 1622" e que, "se fossem descobertos, teriam e têm um potencial científico muito relevante".
O responsável esclareceu que a zona do porto e de aproximação a este são "áreas mais perigosas para a navegação, porque são aquelas que têm maior tráfego marítimo", e "é aí que se dá a maior parte das perdas", pelo que estas "são, sempre, em todo o país, as zonas mais ricas do ponto de vista arqueológico".
"A maior parte dos naufrágios localiza-se junto à costa porque a maior parte são resultado de encalhes ou de perdas durante operações portuárias, por isso, a maior parte estará a baixa profundidade", explicou o investigador, reconhecendo, contudo, que as características da Madeira levam o investigador "a esperar que os sítios sejam um pouco mais profundos".
O coordenador do Centro de Estudos de História do Atlântico, Alberto Vieira, admitiu que "terão ocorrido muito mais naufrágios ao longo da história", salientando que, desde o século XV, "há referências a naufrágios", embora os dados sejam "muito esparsos".
"Tivemos historicamente um problema muito importante na Madeira, a principal cidade fixou-se, montou-se, numa baía que oferecia grandes dificuldades em termos das embarcações", referiu o coordenador do centro, sediado no Funchal.
A este propósito, o historiador realçou: "A baía do Funchal sempre foi historicamente muito complicada em termos da navegação em determinadas épocas do ano, o que fazia duas coisas, primeiro as embarcações só entravam dentro do porto (...) para descarregar, porque normalmente lançavam a âncora ao largo, por causa de um conjunto de correntes e ventos que acontecia numa determinada época do ano, mas que, muitas vezes, era ocasional".
"O porto do Funchal, por textos que nós conhecemos, era conhecido como um dos portos mais difíceis e, para muitos estrangeiros, o parar no Funchal era sempre uma aventura", adiantou, reconhecendo que a zona tem um património subaquático decorrente dos naufrágios, mas a pesquisa pode encontrar um obstáculo no assoreamento.
O arqueólogo José Bettencourt defendeu que o turismo arqueológico subaquático poderia ser "um complemento à atividade turística de mergulho que já existe" no arquipélago.
"Trabalhamos para dar algo à comunidade, não só para responder a questões científicas, mas também para contribuir com o nosso trabalho para o desenvolvimento económico e cultural das áreas onde estamos a trabalhar", declarou.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Projecto avalia património arqueológico subaquático do Funchal

Um projeto do Centro de História de Além-Mar, das universidades Nova de Lisboa e dos Açores, está a avaliar o património arqueológico subaquático do Funchal, tendo identificado este mês, no decurso da primeira prospeção, um sítio arqueológico.

"O projeto que estamos agora a iniciar é de avaliação do potencial arqueológico subaquático do entorno ao porto do Funchal, que visa, essencialmente, avaliar as fontes escritas e também fazer prospeção nalguns pontos específicos onde essas fontes nos indiquem maior potencial científico para tentar detetar vestígios subaquáticos de naufrágios", disse à agência Lusa o arqueólogo José Bettencourt.
A investigação, iniciada em agosto do ano passado, vai analisar uma área entre a Ponta do Espinhaço e a ponta do Garajau, incluindo os vários fundeadouros do porto, numa distância de costa de cerca de 7,5 quilómetros, e contemplou, este mês, os primeiros mergulhos.
"Foram duas semanas de mergulhos pontuais apenas, sobretudo para confirmar algumas informações orais que nos tinham chegado da existência de vestígios arqueológicos. Fomos confirmar e avaliar, de uma forma muito preliminar ainda, esses vestígios. E, depois, realizámos outros mergulhos pontuais noutras zonas para perceber que tipo de fundo é que tem a área de estudo para depois planearmos as próximas fases de trabalho", adiantou o investigador do Centro de História de Além-Mar.
O especialista em arqueologia subaquática destacou que foi confirmada a existência de um sítio arqueológico, um navio que se encontra a cerca de dez metros de profundidade.
"A profundidade aqui desce muito rapidamente e, por isso, a maior parte dos vestígios que existirão nesta área estará mais funda", declarou o responsável, notando que a embarcação está praticamente toda enterrada, vendo-se, apenas, o topo de algumas madeiras, pelo que necessita "de uma intervenção diferente para responder às perguntas básicas".
No decurso desta prospeção, um dos elementos da equipa de investigação "viajou" até ao que se presume ser o navio "Pronto", que serviria para transportar água para o Porto Santo e víveres para outros ancoradouros da ilha da Madeira, e terá naufragado na II Guerra Mundial (1939/1945).
"É, também, objetivo do projeto valorizar outros locais subaquáticos e neste navio, que é muito visitado por mergulhadores, há todo o interesse em fazer um pouco mais de investigação", referiu José Bettencourt.
Financiado pelo Centro de História de Além-Mar e com o apoio logístico da Câmara do Funchal, através da sua Estação de Biologia Marinha e da empresa municipal Frente Mar, o trabalho permitiu já concluir que "existe um potencial arqueológico muito significativo" na área de estudo, embora "num ambiente difícil de trabalhar", decorrente dos aluviões das ribeiras.
A segunda prospeção ainda não tem data: "Agora vamos avaliar os dados deste ano e vamos, sobretudo, fazer uma análise sistemática da informação que está em arquivo sobre os naufrágios que ocorreram na área de estudo, para percebermos melhor quais as áreas que temos que apostar com maior incidência de toda a envolvente do porto, que é bastante grande", afirmou José Bettencourt, admitindo que a investigação poderá, no futuro, alargar-se a outros pontos do arquipélago com interesse arqueológico.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Congresso Internacional Ânforas Lusitanas (Tróia, 10 a 13 Outubro)



O Congresso Internacional Ânforas Lusitanas - Produção e Difusão irá decorrer entre 10 e 13 Outubro de 2013, em Tróia, numa parceria entre o CEAUCP - Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto e o Troiaresort.



Mais informações: http://www.portugalromano.com/2013/04/congresso-internacional-anforas-lusitanas-producao-e-difusao-troia-outubro-2013/