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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Como potenciar os vestígios arqueológicos do Rio Arade?

“Vestígios arqueológicos do rio Arade – Um património a potenciar”, com a presença do arqueólogo Cristóvão Fonseca, é o tema da terceira tertúlia promovida pelo Grupo dos Amigos do Museu de Portimão, que terá lugar esta sexta-feira, dia 20 de Junho, às 18h30, neste museu, com entrada livre.
Segundo os Amigos do Museu de Portimão, «o estado de conhecimento do património cultural subaquático do estuário do rio Arade, os principais sítios arqueológicos conhecidos e o seu valor científico, justificam a implementação de um programa de investigação contínuo e um projeto de valorização e divulgação orientado para diferentes públicos».
Este será o ponto de partida para promover um debate que pretende identificar oportunidades e apresentar propostas no sentido de reconhecer e potenciar este património.
Cristóvão Fonseca, que já foi responsável pelo extinto Núcleo de Arqueologia Subaquática do Museu de Portimão, integrou também os trabalhos que, durante três verões consecutivos, de 2003 a 2005, decorreram no Rio Arade, sob direção de Francisco Alves, então diretor do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS).
Denominadas campanhas ProArade, destinaram-se a investigar, sob o ponto de vista arqueológico, o leito do Arade, que, pelo menos desde a década de 70 do século passado, se sabia ser um repositório de vestígios de grande importância.
No último ano da campanha, em 2005, o objetivo da equipa de arqueólogos subaquáticos foi desmontar uma embarcação afundada há 500 anos, dos séculos XV ou XVI, conhecida como «Arade 1», que se encontrava enterrada no lodo do fundo do rio.
O objetivo era, então, não só salvar e registar os vestígios raros de uma embarcação tão antiga, como, no futuro, construir «uma réplica do barco à escala natural, para ser colocada no Museu de Portimão». Tal réplica nunca chegou a ser feita, mas pode ser que, da tertúlia, surja alguma luz sobre este assunto.



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Arqueólogos à descoberta de vestígios de naufrágio na época romana

Uma equipa de arqueólogos vai tentar localizar vestígios de um naufrágio da época romana no rio Arade, em Portimão, no âmbito de uma campanha subaquática que arranca na quarta-feira, disse esta segunda-feira um responsável do projecto à Lusa.


O trabalho de campo, que vai durar duas semanas, consiste numa primeira fase na prospecção visual e no registo, através de fotografias e desenhos, e no levantamento de vestígios que estiverem mais à superfície, explicou o arqueólogo Cristóvão Fonseca.
Admite-se que num dos locais identificados para prospecção possa ter ocorrido um naufrágio na época romana, devido à descoberta de uma grande concentração de ânforas (espécie de vaso em cerâmica), algumas ainda completas.
Contudo, a hipótese só poderá ser confirmada com o avanço de trabalhos de escavação que, consoante os resultados obtidos agora, poderão realizar-se em 2013, já que a zona pode ter servido apenas como fundeadouro, referiu Cristóvão Fonseca.
A confirmar-se, a zona pode passar a integrar o roteiro turístico de mergulhadores, atraindo curiosos a Portimão, cidade ao largo da qual vão ser afundados no final deste mês dois navios para visitas subaquáticas.
"A antiguidade dos vestígios e a possibilidade de contar uma história tornam o mergulho naquela zona mais interessante", observou o responsável.
O arqueólogo e José Bettencourt são os coordenadores da campanha arqueológica promovida pelo Centro de História de Além-Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.