Mesmo que se façam reduções na emissão de gases de estufa para diminuir a temperatura do planeta, o nível das águas do mar vai continuar a subir e 10% da população mundial será afetada.
Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e da Austrália argumenta que o aumento do nível das águas do mar já não pode ser parado, pelo menos nas próximas centenas de anos.
Os investigadores afirmaram à "Nature Climate Change", uma publicação sobre mudanças climáticas, que mesmo que se façam reduções muito significativas de emissão de gases de estufa não será suficiente para impedir a subida do nível dos mares.
No entanto, reduções drásticas na emissão de gases poderiam abrandar a subida, dando algum tempo às populações para se adaptarem às novas condições climatéricas.
A subida do nível dos mares afeta, aproximadamente, 10% da população mundial, que habita em áreas costeiras, ou em arquipélagos, como as Caraíbas e as Maldivas.
Uma das questões que torna esta alteração climática difícil de controlar é que mesmo que haja uma descida da temperatura global, incluindo à superfície dos oceanos, o calor acumulado no fundo dos mares faz com que a água se expanda, elevando o nível das águas do mar. O degelo que se verifica, por exemplo, nos pólos, vem piorar a situação.
As pesquisas que têm sido feitas indicam que o aumento na emissão de gases de estufa é responsável pelo aumento das temperaturas, assim como pela subida do nível do mar, à medida que os glaciares e as calotas polares foram derretendo.
Um novo pacto sobre o clima global, a entrar em vigor em 2020, está a ser negociado por mais de 180 países, para obrigar os aderentes a cortar emissões de gases de estufa.
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