O Quénia está a preparar a construção do primeiro museu subaquático de África, uma infra-estrutura dedicada ao estudo da vida marinha e destroços de navios. O museu deverá abrir em 2014 e está a ser construído com a ajuda de arquitectos norte-americanos.
“Para além de estudar destroços de navios na costa do Oceano Índico, vamos também estudar a vida marinha que lá existe. A construção está prestes a começar e deverá estar totalmente operacional dentro de dois anos”, explicou Cesar Bita, chefe de arqueologia do National Museums of Kenya.
Para além de ser o único de África, o Quénia passará a ser um dos poucos Países com um museu subaquático. Apenas Estados Unidos, Reino Unido e China têm infra-estruturas semelhantes. O Egipto estará também a ultimar um museu idêntico, mas para já o projecto ainda está na fase inicial.
O museu estará localizado na cidade de Malindi, um destino popular para os turistas. “Os destroços de navios atraem muitos peixes, que se alimentam de micro-organismos da madeira, e são também o habitat de peixes e várias outras espécies aquáticas”, explicou Bita. Para além dos peixes, o museu vai estudar tartarugas e golfinhos.
É um investimento importante para um País como o Quénia, que não é conhecimento propriamente pelo seu desafogo financeiro, mas também a prova da importância da comunidade marinha para as populações.
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