Secretário de Estado fez batismo de mergulho e anunciou que vai baixar taxas e simplificar acesso às atividades marítimo-portuárias. Empresários salientam potencial
Em tempo de crise, o turismo de mergulho poderá contribuir para "esbater a sazonalidade" e representar, em 2020, "um volume de negócios de 17 milhões de euros" por ano no Algarve, mas, para já, "falta promoção a nível internacional". O alerta é de Luís Sá Couto, responsável do Centro de Mergulho Subnauta, com sede na Praia da Rocha, em Portimão, onde ontem de manhã o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, preparou o seu batismo de mergulho - que concretizou junto à Ponta de João Arens, em frente a Alvor, a cerca de três milhas de distância onde estão afundados desde 30 de outubro do ano passado o navio Oliveira e Carmo e a corveta Zambeze, da Marinha Portuguesa, no denominado Parque Subaquático Ocean Revival.
"Neste momento, esta atividade náutica representa muito pouco, gerando um volume de negócios calculado de cinco milhões de euros anuais", disse ao DN Luís Sá Couto. O responsável estima que em 2012 tenham passado dez mil mergulhadores, na sua maioria portugueses, pelo Algarve - um destino com potencial para 90 mil a cem mil mergulhos por ano "podendo facilmente passar para 70 milhões de euros por ano de receitas", referiu. Os mercados inglês, irlandês, alemão e escandinavo contam com mais de dois milhões de mergulhares ativos, sendo apontados como alvo da promoção por parte do Algarve para viajarem esta região, sobretudo durante a Primavera e o Outono e assim combater a sazonalidade.
Fotografia © Virgílio Rodrigues / Algarvephotopress / Global Imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário