domingo, 30 de setembro de 2012

Série Mar Português: Pode Portugal ser um imenso país do surf?

"O investimento está feito. Os estádios estão aí - e movem-se", diz Tiago Pires, o único português entre os grandes do circuito mundial do surf. Os "estádios" são as ondas, que, em Portugal, têm uma diversidade excepcional, reconhecida por todos. Há uma estratégia nacional para o surf?
Portugal tem a maior (até agora) onda surfável do mundo, na Nazaré, com direito a referência no Guinness. Tem uma costa com ondas de excepcional qualidade e variedade. Tem, na Ericeira, uma das raras reservas mundiais de surf. E um número cada vez maior de praticantes (só a Federação Portuguesa de Surf tem 11 mil inscritos). Os estrangeiros chegam também cada vez mais, com as pranchas debaixo do braço. E as escolas multiplicam-se - são já perto de 150. De Verão e de Inverno, o mar português enche-se de figuras vestidas de negro a surfar as ondas. 


O surf é um negócio que cresce - e tem potencial de crescer muito mais. Mas sabemos o que fazer com ele? Estava prevista a construção de sete Centros de Alto Rendimento para preparar atletas nesta modalidade. Só deverão avançar quatro. Tiago Pires, o "Saca", único português no circuito mundial, acha que mesmo assim são muitos. Fomos tentar perceber o que o país pode fazer com as suas ondas. 

É preciso descer até à praia de Ribeira de Ilhas e esperar que termine a aula de surf, para conseguir falar com Ulisses Reis, surfista há muitas décadas e hoje proprietário de uma escola de surf, uma guest house e uma loja de aluguer de equipamento na Ericeira. 

Sai da água, rodeado pelos alunos, muitos dos quais estrangeiros, carregando as suas pranchas, e enquanto despe o equipamento propõe uma conversa na sua guest house. Aí fala das mudanças a que assistiu nos últimos 34 anos na Ericeira. "Deixou de ser uma vila piscatória para se transformar numa cidade de surf, devido à qualidade das suas ondas", conta. 

"Nós começámos com a escola no surf camp de Ribeira de Ilhas, e, no início, muito com os portugueses. Hoje temos um nível elevadíssimo de turistas noruegueses, franceses, espanhóis, finlandeses. Entre Junho e fins de Setembro, temos um turismo mais de famílias, de pessoas que vêm aprender. A partir de Setembro, já é um nível mais avançado, desde holandeses a alemães, que já querem ondas maiores e uma qualidade de surf superior."

De uma coisa, Ulisses não tem dúvidas: "A Ericeira é actualmente um dos melhores sítios para o surf da Europa". As pessoas que hoje vêm para aqui - e sobretudo agora, que a zona foi classificada como Reserva Mundial de Surf -, vêm sobretudo por causa das ondas. "Podem vir passear, mas vão ter sempre uma aula, alugar uma prancha, comprar alguma coisa nas lojas de surf. Já não é o "vamos ver o barquinho de pesca e os pescadores". Isso acabou."



Para continuar a ler: http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1565111

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Expedição já descobriu 50 espécies novas nas Berlengas

A expedição para conhecer a fauna e a flora subaquáticas das Ilhas Berlengas já observou 50 novas espécies, a juntar-se às cerca de 400 já conhecidas. A missão, que acaba no final do mês, diz que a biodiversidade está cada vez mais mediterrânica.
A expedição já realizou mais de 20 mergulhos a 30 metros de profundidade. Desde o início, já foram observadas 50 novas espécies nas Berlengas a juntar-se às cerca de 400 já conhecidas, nomeadamente briozoários (animais que parecem plantas), um coral, um peixe, algas e poliquetas (semelhantes a vermes). 

O convés do antigo bacalhoeiro Creoula mais parece um laboratório ao ar livre, com uma equipa de cientistas a estudar e catalogar as espécies, aguardando em grande expectativa cada saída de mergulho. 

Desde segunda-feira a bordo do Creoula, Estibaliz Berecibar parte para mais um mergulho, em conjunto com outros investigadores, em busca dos muitos segredos ainda por revelar pela riqueza subaquática das Berlengas, Reserva da Biosfera da Unesco. 

O arquipélago é considerado o maior viveiro natural da costa oeste atlântica, não só por ser a fronteira entre as águas frias e quentes, mas também por beneficiar da proximidade ao Canhão da Nazaré. 

O mergulho, entre os mais de 24 já realizados a 30 metros de profundidade, veio a revelar uma nova descoberta. Pela primeira vez, a investigadora observou nas Berlengas duas espécies de algas (Gloiocladia microspora e Digenea simplex) típicas do Mar Mediterrâneo, à semelhança de outras. 

Após observar fenómenos de emigração idênticos em relação a outras espécies, a bióloga acredita cada vez mais que “as Berlengas são o limite norte para muitas espécies do Mediterrâneo”, que nos últimos anos começaram a expandir-se para a costa oeste do Atlântico. 

“A paisagem debaixo de água está a ficar mais tropicalizada”, afirma, e uma das justificações apontadas pode estar relacionada com as alterações climáticas. 

Frederico Dias, coordenador da missão, não descura também as correntes marítimas “que saem do Estreito de Gibraltar e que têm tendência a virar para norte”, permitindo a fixação de espécies nas Berlengas, dadas as excelentes condições naturais que aí encontram. 

Por outro lado, é a oeste das Berlengas que se situa um importante “corredor marítimo de navios da Marinha mercante oriundos do Mediterrâneo”, cujos cascos poderão trazer algumas dessas espécies que acabam por conseguir sobreviver e desenvolver-se nas Berlengas. 

A campanha é promovida pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), envolvendo cerca de 80 pessoas, entre mergulhadores, investigadores e estudantes universitários que, repartidos em dois grupos, estão a fazer a cartografia e caracterização de espécies e habitats existentes nas Berlengas.

Comemorações do Dia Internacional do Mar


As comemorações do Dia Internacional do Mar começam terça-feira, dia 25 de Setembro. Pela primeira vez fora do Palácio de São Bento, a Conferência dos Presidentes das Comissões Parlamentares (CPCP) reúne a partir das 9h30, no auditório do porto de Setúbal. Desta forma, é posta em prática a ideia de descentralização da Assembleia da República (AR), que a Presidente, Maria da Assunção Esteves, tem defendido, no contexto de aproximação do Parlamento aos cidadãos. A CPCP reúne quinzenalmente e tem como objectivo acompanhar os aspectos funcionais da actividade das Comissões Parlamentares, bem como avaliar as condições gerais do processo legislativo e a boa execução das leis.

Com esta reunião, pretende-se permitir um contacto mais directo dos Presidentes das Comissões Parlamentares com a população, com autarquias e com associações locais, motivando, deste modo, o debate e a partilha de ideias sobre uma temática de particular interesse e relevância para a região e transversal às várias Comissões da Assembleia da República.

O programa começa às 9h30m com as boas vindas da Presidente da AR – que também encerra a manhã - e a intervenção do Presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, Vasco Cunha. Depois, segue-se o primeiro painel, intitulado “A importância do Mar para o desenvolvimento”, moderado pelo Presidente da Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, Eduardo Cabrita. O segundo painel debate “O Mar como estratégia transversal: sua ligação a outras políticas e programas”, moderado pelo Presidente da Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Fernando Negrão.

Marcam presença nesta reunião pública Presidentes das Comissões Parlamentares, Deputados eleitos pelo círculo de Setúbal, os Presidentes das Câmaras Municipais de Setúbal e de Grândola, os Presidentes dos Conselhos de Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e de Sines, a Associação de Armadores de Pesca do Centro e Sul e a Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca.

O Dia Internacional do Mar é quinta

As comemorações oficiais no Dia Internacional do Mar realizam-se este ano no centro de controlo de tráfego marítimo do continente, em Paço de Arcos, Lisboa. A convite do presidente do Conselho Directivo do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P., João Carvalho, que encerrará os trabalhos, a cerimónia começa às 14h30m com a comunicação do secretário de Estado do mar, Manuel Pinto de Abreu. Segue-se uma intervenção sobre “Segurança marítima: da convenção SOLAS aos nossos dias”, pelo chefe de departamento de navios em serviço do IPTM, Comandante António Moreira. Esta cerimónia e o dia serão subordinados ao tema “100 anos depois do Titanic”!

Também o jornal PÚBLICO começa a editar uma série de reportagens sobre o mar a partir de quarta-feira, 26 de Setembro, em que se mostrará o impacto que o mar “pode ter nas nossas vidas”.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Curso de iniciación a la restauración del material arqueológico subacuático, Cartagena


  • Lugares de celebración : Museo Nacional de Arqueología Subacuática. ARQVA y ARQVAtec
  • Fecha: 9 y 10 de noviembre 2012
  • Personas a las que va dirigido el curso: Todos aquellos profesionales y estudiantes del ámbito de la restauración
  • Matrícula: Gratuíta - no se incluyen manutención, traslados ni estancia-.
  • Inscripción: Deberá enviarse la ficha de inscripción completada con un curriculum para realizar la selección de los asistentes  antes del 30 de octubre a comunicacion.arqua@mcu.es
Para consultar o programa:

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Já está no mar a maior expedição científica dos últimos 20 anos às Berlengas


Nas próximas duas semanas, 80 pessoas vão fazer o levantamento exaustivo da vida marinha das Berlengas, a bordo do navioCreoula. A maior expedição oceanográfica dos últimos 20 anos já está a caminho das ilhas.
A campanha é promovida pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e envolve cerca de 80 pessoas, entre mergulhadores, investigadores e estudantes universitários de diversas universidades, centros de investigação e laboratórios associados, nacionais e internacionais. Estes, repartidos em dois grupos, vão fazer a cartografia e caracterização de espécies e habitats. 

“Nas Berlengas há muito por conhecer. Têm sido feitos estudos muito localizados, mas não existe um conhecimento extensivo do que existe”, disse Frederico Dias, coordenador do projecto M@rbisna EMEPC. Na sua opinião, há “falta de informação relativamente a um território tão rico em biodiversidade como as Berlengas”.

Segundo a EMEPC, o objectivo da expedição é fazer "a cartografia e caracterização de espécies e habitats marinhos da área envolvente das Ilhas Berlengas, de modo a colmatar as lacunas de informação identificadas para a informação marinha do local".

O investigador lembrou que o arquipélago das ilhas das Berlengas é onde se concentra a maior diversidade de espécies da costa atlântica portuguesa, por causa da proximidade ao Canhão da Nazaré e por estar na fronteira entre as águas mais frias e mais quentes. 

“O melhor que poderá acontecer, e há uma probabilidade elevada, é descobrirmos uma nova espécie para a ciência ou, pelo menos, observar espécies já conhecidas pela ciência mas que nunca foram observadas nas Berlengas”, explicou. 

As três ilhas, que compõem o arquipélago, albergam cerca de 400 espécies diferentes, entre peixes, esponjas, algas, gorgónias (espécie de corais) e outros organismos, como ouriços e estrelas-do-mar. “Finda a expedição, estamos à espera de aumentar esse número”, frisou. 

Os estudos vão ser feitos através de mergulhos a 35 metros de profundidade, sendo os cientistas acompanhados por mergulhadores para garantir todas as condições de segurança. Os dados recolhidos através de censos visuais, registo de imagem e amostragem serão carregados no sistema M@rBis, permitindo armazenar informação detalhada da biodiversidade daquelas áreas que será utilizada pela comunidade científica.

A comitiva vai estar até ao dia 30 a bordo do navio Creoula, um antigo bacalhoeiro, que entre 1937 e 1973 participou em campanhas à Terra Nova, reconvertido pela Marinha nos anos 80 como navio-museu e de apoio ao treino militar. 

A EMEPC tem vindo a realizar expedições idênticas desde 2010, ano em que o território a ser estudado foi as ilhas Selvagens (Madeira), enquanto em 2011 foram as Desertas, também nas regiões autónomas, no âmbito do M@rbis, um sistema que reúne informação georeferenciada da biodiversidade marinha nacional, destinada a cumprir os objectivos da União Europeia de alargar a Rede Natura 2000 ao meio marinho, nas águas sob jurisdição portuguesa.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Hallan bajo el mar un poblado neolítico y el barco más antiguo del Adriático


Un equipo de arqueólogos ha hallado en el fondo del mar en la costa norte de Croacia un poblado neolítico bien preservado y los restos del barco más antiguo descubierto hasta ahora en el Adriático y posiblemente en todo el Mediterráneo.
Zagreb. "Se trata de descubrimientos arqueológicos que por su singularidad suponen un punto culminante en este campo", dijo a Efe la arqueóloga Ida Koncani Uhac, del Museo Arqueológico de Istria, con sede en Pula, y jefa del proyecto de investigación.
El yacimiento se encuentra debajo de la superficie marítima en el noroeste de la península norteña de Istria, cerca de Umag, y los expertos del citado museo arqueológico llevan a cabo sus investigaciones con ayuda de buceadores profesionales desde 2008.
Mediante el empleo del método de datación por radiocarbono, la edad del barco descubierto a unos 2,2 metros de profundidad se remonta aproximadamente al primer milenio antes de Cristo, con lo que se perfila como el barco más antiguo descubierto en el mar Adriático, explicó la arqueóloga.
La construcción naval descubierta es singular porque sus partes se unían por una técnica peculiar de cosido con cuerda a través de agujeros situados en los bordes de planchas de madera.
La eslora del casco de la nave mide aproximadamente alrededor de 6 metros y la manga 2,4 metros, al tiempo que han sido descubiertas 8 planchas del casco y una costilla.
En cuanto al asentamiento neolítico descubierto en la misma localidad, las investigaciones apuntan a que la "Atlántida croata" estaba integrada por casas construidas sobre pilares de madera, que por yacer en el lodo marino se han conservado de forma inusitada.
"Hemos determinado que se trata de un poblado prehistórico que data del período entre el Neolítico final y la temprana Edad de Bronce. Se encuentra a una profundidad entre 2,5 y 3,2 metros, sobre una superficie de alrededor de 10.000 metros cuadrados", precisó Koncani.
Una investigación inicial de una porción menor del asentamiento ha sacado a la luz una gran cantidad de huesos animales y vasijas prehistóricas de cerámica.

domingo, 9 de setembro de 2012

Análises dendocronológicas confirmam que o barco de Newport é basco


Análisis dendrocronológicos constatan que el pecio, hallado en 2002, es de roble del País Vasco 


El barco medieval descubierto en Newport (Galés) en 2002 es vasco. A esta conclusión se ha llegado tras el exitoso trabajo de colaboración entre el dendrocronólogo del Reino Unido Nigel Nyling, que ha encabezado los trabajos de excavación e investigación sobre el pecio medieval, y el laboratorio vasco de dendrocronología Arkeolan, que demuestra que la madera con la que se construyó la nave, en el siglo XV, es de roble procedente del País Vasco.
Con el hallazgo de este barco, construido con la técnica denominada 'a tingladillo' ( típica en la cornisa cantábrica) «hemos conseguido rellenar el hueco sobre la técnica constructiva del siglo XV, que faltaba por descubrir», aseguraba ayer Nyling durante la presentación de las investigaciones. Se trata de un barco «de unas dimensiones importantes para esa época», con 30 metros de quilla y hasta 300 toneladas de carga. «Conocer su origen ha sido un misterio estos diez años y, aunque había indicios que hacían pensar que procedía de la Península Ibérica, como las cerámicas hispanas y las monedas encontradas en él, ha sido ahora, con los análisis realizados en colaboración con Arkeolan, que hemos resuelto el enigma», apuntó el científico británico quien aseguró que el barco, con el casco en bastante buen estado, se encuentra en fase de conservación «para llevarlo a un museo y quede expuesto al público».
Nyling comentó que «no existe» documentación acerca de la nave, pero que la teoría más sólida es que se trataba de «un barco mercante que hacía la ruta hacia Bristol y que en el trayecto fue capturado y llevado a reparar a Newport».
Josúe Susperregi, responsable del laboratorio Arkeolan, explicó que la dendrocronología es la ciencia que estudia los anillos de crecimiento de los árboles y que «gracias a que hay tipos de árboles que producen un anillo de crecimiento diferente cada año se pueden estudiar estas series de referencia y obtener una datación precisa de las construcciones realizadas en madera».
El científico de Arkeolan comentó que «Nigel me mandó las medidas del barco hace unos 7 años» pero en aquel momento la curva de referencia con la que contaba Arkeolan no estaba desarrollada hasta el punto de poder datar el barco. «Pero gracias al trabajo de los últimos años hemos ampliado en el tiempo esa curva de referencia hasta el siglo XIII y eso ha hecho posible datar esta construcción del siglo XV».

terça-feira, 4 de setembro de 2012

"O Alargamento da Plataforma Continental", Ílhavo



Nesta primeira edição, organizada em parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e com o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro (CESAM), a decorrer a 15 de Setembro de 2012, o tema abordado é o alargamento da plataforma continental e as potencialidades, estratégias e recursos que esse processo de estratégico de investigação tem revelado.
 
 
O Centro de Investigação e Empreendedorismo do Mar do Município de Ílhavo, foi criado no âmbito do Museu Marítimo de Ílhavo a fim de realizar investigação socialmente relevante sobre temas de cultura do mar. Além desse objetivo essencial e do estímulo ao empreendedorismo cultural, o CIEMar-Ílhavo pretende promover uma educação informal em torno dos assuntos marítimos, tarefa que foi atribuída à sua valência de formação cultural e educativa, o ForMar-Ílhavo. As atividades a promover neste âmbito da nossa missão visam socializar temas de grande atualidade para a construção cívica de uma cultura marítima, tarefa que nos propomos realizar em articulação com as mais diversas instituições e comunidades de público.
Concretizando esta ambição,o CIEMar-Ílhavo definiu um programa bianual de Seminários, intitulado Desafios do Mar Português, encontros abertos a todos os cidadãos que queiram obter conhecimento na área dos temas marítimos mais atuais e relevantes para a sociedade portuguesa.
 
Nesta primeira edição, organizada em parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e com o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro (CESAM), a decorrer a 15 de Setembro de 2012, o tema abordado é o alargamento da plataforma continental e as potencialidades, estratégias e recursos que esse processo de estratégico de investigação tem revelado.

French archaeologists explore a Roman shipwreck in the Antique port of Antibes



The archaeologists are currently exploring, over 5000 m2, the bottom of an Antique port basin, which was progressively covered with sand. 

A team of Inrap archaeologists is currently excavating part of the Antique port of Antibes (Alpes-Maritimes). This research, curated by the State (Drac Provence-Alpes-Côte d’Azur), is being conducted in advance of the construction of an underground parking lot by QPark. The archaeologists will work for seven months at the site of "Pré aux Pêcheurs”. The Antique Antipolis… Antibes is the Antique Antipolis, a Greek trading post founded by the Phocaeans of Massalia. The date of its establishment is still uncertain, but it followed an indigenous habitat located in the high areas of the current city. Along the Provençal shoreline, Antipolis occupied an advantageous location on the maritime routes linking Marseille to the Italian coast. Like the Saint-Roch cove, it had a natural port that was protected from the dominant winds. The prosperity of the Greek and then Roman city was largely based on the dynamic activity of its maritime commerce, as well as on the transformation of sea products, fish salting and the fabrication of garum (a fish based sauce). … and its port The archaeologists are currently exploring, over 5000 m2, the bottom of an Antique port basin, which was progressively covered with sand. This obvious waste dump has yielded many objects – waste thrown from mooring boats or bits of cargo lost during transshipments – and provides information on the daily activities of the sailors and the maritime commerce. The layers of archaeological objects have been accumulating since the 3rd century BC until the 6th century AD. Several tens of thousands of objects of all kinds that were sunken underwater in the Saint-Roch cove have already been recovered, including merchandise originating from periphery of the Mediterranean basin. They alone illustrate the dynamic nature of the Antique port and commerce in this part of the Mediterranean. The sediments excavated were located under the sea level and were not dried until the construction of the parking lot. These specific anaerobic conditions contributed to the preservation of organic materials and thus allowed the recovery of objects that are not preserved in excavations on land, including amphora corks, leather shoe soles and wood objects. The shipwreck In the last area explored by the Inrap archaeologists, the wreck of a Roman vessel was discovered. The boat, preserved over more than 15 m in length, is lying on its side in a shallow area (less than 1.6 m under the Antique sea level). In the context of a partnership with the Centre Camille Jullian, Inrap and a CNRS naval archaeology specialist are collaborating in the analysis and interpretation of this discovery. The remains consist of a keel and several boards that covered the hull, held together by thousands of pegs inserted into sheave slots cut into the thickness of the boards. Around forty transverse ribs are present, some of which were attached to the keel with metallic pins. Elements of the ceiling were also identified. The keelson, which served to house the foot of the mast, was not preserved. This vessel was a medium-sized commercial sailboat (20/22 m long, 6/7 m wide, height of the hold approximately 3 m). Conifer was the main wood used in its construction. The wood knots of the hull were reinforced by plaques of lead held in place by small nails. These plaques compensated for the faults of a medium quality wood, which was used for the construction of this vessel because is was easily available and accessible. The tool traces are clearly visible (saw and adze), as is the pitch that was used to protect the hull. These architectural features support the date indicated by the stratigraphy and pottery elements recovered in the levels accumulated after the boat was abandoned – the 2nd and 3rd centuries AD – and allow the vessel to be attributed to the Imperial Roman ships of the western Mediterranean. The cause of its sinking is still unknown. Did it crash against the shore during a storm? Was it abandoned to rot in a corner of the port? Was it purposefully sunk to serve as a base for a wharf? These two latter hypotheses could explain the absence of cargo. The continuing investigations will surely reveal the answer.

More Information: http://www.artdaily.org/index.asp?int_sec=11&int_new=57485&goback=%2Egde_815227_member_158465053#.UEXpqsGPX9A[/url]
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Las obras del muelle de Cádiz descubren seis nuevos lingotes de plata


El tesoro escondido bajo el fondo del muelle gaditano va en aumento. El yacimiento ha arrojado nuevos descubrimientos que se suman a los encontrados a principios de año, y que obligaron a retrasar los trabajos de construcción de una nueva terminal de contenedores. Entre los objetos encontrados destacan seis lingotes de plata, uno de ellos de 37 kilos de peso, que se añaden a los tres aparecidos anteriormente. Junto a ellos, los arqueólogos han dado con tres planchas de cobre para acuñar monedas, una campana de bronce fechada en el año 1671, numerosas piezas de cerámica y restos de aparejos marítimos. Según las primeras hipótesis, estos objetos podrían pertenecer, por la situación en la que han sido hallados, al barco del siglo XVIII que se encuentra hundido en la zona. El hallazgo se completa con un cráneo humano que está en fase de estudio.
Estos descubrimientos incrementan el interés de un yacimiento en el que ya se habían documentado tres lingotes de plata con un 99,2% de pureza, dos planchas de acuñar monedas, varias monedas, un trozo de madera americana y un peto de hierro, además de restos de dos embarcaciones. Para continuar con el estudio de estos pecios, a principios de esta semana, la dirección general de Bienes Culturales de la Junta otorgó permiso al puerto de Cádiz para trasladar el pecio alrededor del cual se han hecho estos descubrimientos. La operación cuenta con el informe favorable del Centro Andaluz de Arqueología Subacuática, cuya sede se encuentra en Cádiz.
Los objetos hallados podrían pertenecer al barco del siglo XVIII hundido en la zona
El barco, hundido unos doce metros, se moverá a 500 metros de su actual ubicación y a una profundidad de cinco metros. De este modo, las obras de la nueva terminal de contenedores del muelle podrán retomarse sin estorbar a los trabajos arqueológicos que deben llevarse a cabo en los dos barcos. El segundo, sin embargo, no necesita ser trasladado porque su situación no afecta a las obras, que se reanudarán en mes y medio.
La Autoridad Portuaria de la Bahía de Cádiz ha adjudicado este jueves a Caminos, Canales y Puertos los trabajos de extracción del pecio. La empresa construirá una estructura metálica que sujetará y elevará la nave para poder trasladarla mediante una pontona. Los trabajos para fabricar la estructura, con un plazo de 20 días, comenzarán la próxima semana. El barco, hundido en el fango del fondo del muelle, tiene unas dimensiones de 21 metros de eslora y 7 metros de manga. Tendrá que ser trasladado junto al fango que lo protege, y no podrá salir del agua salobre por daños en su estructura.
El interior del pecio no ha podido ser examinado. Pero a la vista del material encontrado en su entorno, no se descarta que aparezcan nuevos objetos. Los hallazgos han sido posibles gracias a que los arqueólogos han utilizado un mecanismo conocido como “de cuchara”, una forma de excavación poco invasora que ha servido para remover el fango que rodeaba al barco.

4ª etapa do FotoDigiSub 2012 - Praia da Vitória, Terceira (Açores)

Entre os dias 6 e 9 de Setembro vai decorrer na Praia da Vitória na ilha Terceira mais uma etapa da FotoDigiSub, organizado pelo Centro de Mergulho Octopus.