A instalação do Museu Marítimo de Sesimbra na Fortaleza de Santiago vai iniciar-se brevemente. A exposição irá distribuir-se pelos vários espaços do imóvel, que foi totalmente recuperado, e convida o visitante a conhecer a realidade da pesca em Sesimbra desde a antiguidade até aos dias de hoje.
O museu reunirá peças ligadas à história da pesca, documentos e testemunhos iconográficos associados às memórias coletivas, que serão complementados com meios audiovisuais e estruturas de apoio ao visitante.
Um dos espaços apresenta registos alusivos à pesca no povoado do Calcolítico do Outeiro Redondo, bem como a presença dos fenícios, romanos e árabes, comprovados pela descoberta de matérias provenientes de trabalhos arqueológicos e descobertas feitas no concelho.
A exposição dá ainda a conhecer as localizações dos bancos de pesca, rotas e viagens, mapas, tecnologias associadas à navegação, embarcações, mareantes, naufrágios, tradições religiosas, e evolução geológica e histórica da região, não esquecendo o trabalho de investigação desenvolvido pelo Rei D. Carlos, a história da Fortaleza e o Parque Marinho Luiz Saldanha.
A instalação do Museu na Fortaleza de Santiago está orçada em 248 mil euros, e é comparticipada pelo Fundo Europeu das Pescas em 50 por cento, no âmbito do Projeto de Valorização da Cultura Marítima e Piscatória de Sesimbra. A abertura está prevista para 16 de novembro, Dia Nacional do Mar.
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