quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Museu de Angra do Heroísmo promove um mergulho orientado aos destroços do vapor Lidador

A Direcção Regional da Cultura, através do Museu de Angra do Heroísmo, promove a 26 de Agosto a realização de um mergulho orientado aos destroços do vapor Lidador, na baía de Angra, na sequência da parceria existente entre o Museu, o Centro de História de Além-Mar e o Observatório do Mar dos Açores. O Lidador era um vapor brasileiro construído em ferro, que naufragou a sete de Fevereiro de 1878, quando se preparava para rumar ao Brasil com emigrantes açorianos. O mergulho orientado aos destroços, que decorre no âmbito do programa de dinamização da exposição Histórias que Vêm do Mar, patente no Museu de Angra do Heroísmo até 29 de Setembro, obriga a inscrição prévia, através do endereço electrónico ana.ls.almeida@azores.gov.pt ou do telefone 295 240 800, até às 16h00 de sexta-feira. A participação é gratuita, mas está limitada a dez elementos, com idade igual ou superior a 14 anos, devendo os menores fazer-se acompanhar por uma autorização dos pais ou encarregados de educação. A concentração dos participantes deverá ocorrer no Museu pelas 10h00, seguindo-se uma visita à exposição Histórias que Vêm do Mar, que apresenta objectos emblemáticos recolhidos nos mares dos Açores e, em especial, nas baías da Horta e de Angra do Heroísmo, dois dos principais portos açorianos desde o século XVI.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cidade egípcia é revelada após 1.200 anos submersa no Mar Mediterrâneo

É uma cidade envolta em mitos, engolida pelo Mar Mediterrâneo e enterrada na areia e na lama por mais de 1.200 anos. Mas agora, arqueólogos estão  a escavar os mistérios da Heracleion, descobrindo artefatos surpreendentemente bem preservados que contam a história de um porto clássico de uma importante época histórica.

Conhecido como Heracleion para os antigos gregos e Thonis aos antigos egípcios, a cidade foi redescoberta no ano 2000 pelo arqueólogo francês subaquático Franck Dr. Goddio e uma equipa do Instituto Europeu para a Arqueologia Subaquática (IEASM) depois de quatro anos de pesquisa geofísica. As ruínas da cidade perdida foram encontrados a cerca de 9 metros de profundidade no mar Mediterrâneo em Aboukir Bay, perto de Alexandria.

Um novo documentário destaca as principais descobertas que têm sido feitas em Thonis-Heracleion durante uma escavação de 13 anos. Emocionantes descobertas arqueológicas ajudam a descrever uma cidade antiga que não era apenas um centro de comércio internacional vital, mas, possivelmente, um importante centro religioso. A equipa de televisão utilizou os dados das pesquisas arqueológicas para a construção de um modelo de computador da cidade. De acordo com o Telegraph, conduzindo uma pesquisa, sugere que Thonis-Heracleion serviu como uma porta de entrada obrigatória para o comércio entre o Mediterrâneo e o Nilo.

Até agora, 64 naufrágios antigos e mais de 700 âncoras foram descobertos na zona de lama da baía. Outros achados incluem moedas de ouro, pesos de Atenas (que nunca foram encontradas em um sítio egípcio) e tábuas gigantes inscritas em egípcio antigo e grego antigo. Os investigadores pensam que esses artefatos apontam a proeminência da cidade como um importante centro de comércio.
Os investigadores descobriram também uma variedade de artefatos religiosos na cidade submersa, incluindo esculturas de pedra de 16 metros de altura que se pensa ter adornado o templo central da cidade e sarcófagos de pedra calcária que se acredita ter contido animais mumificados.

Os investigadores estão impressionados com a variedade de artefatos encontrados e quão bem preservados estes se encontram.

"A evidência arqueológica é simplesmente impressionante", Professor Sir Barry Cunliffe, da Universidade de Oxford arqueólogo que fez parte na equipa de escavação, disse em comunicado obtido pelo The Huffington Post. "Ao ficar intocados e protegidos pela areia no fundo do mar, durante séculos, eles estão brilhantemente preservados."

O grupo de investigadores apresentou as suas descobertas numa conferência da Universidade de Oxford na escavação Thonis-Heracleion no início deste ano. Mas, apesar de toda a excitação sobre a escavação, o mistério sobre Thonis-Heracleion permanece em grande parte sem solução: Porque motivo ele afundou? A equipa de Goddio sugere que o local terá afundado em consequência de um terremoto, pelo peso das grandes edificações em barro da região e do solo de areia da zona. 


http://www.portaluniversidade.com.br/noticias-ler/cidade-egipcia-e-revelada-apos-1-200-anos-submersa-no-mar-mediterraneo-veja-o-video-/6510

VIDEOS: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jQez7ojgQDk
http://www.youtube.com/watch?v=6n5Bb_UOS4I&feature=player_embedded

sábado, 17 de agosto de 2013

Descoberto recife de coral de grandes dimensões no Faial

Um grupo de investigadores descobriu a sul da ilha do Faial um recife de coral de cerca de 1000 metros quadrados, quando estavam a bordo do submarino Lula 1000, construído e operado pela Fundação Rebikoff-Niggeler.
“Os tripulantes do submarino Lula 1000, Joachim Jakobsen, Kirsten Jakobsen e a jovem Ana Jakobsen, de apenas 13 anos, foram surpreendidos no mergulho do passado dia 05 com uma vasta extensão de corais amarelos no topo de uma colina submarina que se encontravam a explorar à saída do canal Faial-Pico”, referiu à Lusa a relações-públicas da fundação, Aurora Ribeiro.
Aurora Ribeiro explicou que, além da beleza, era “impressionante” a vastidão da área ocupada por estes organismos, que se estendia “muito além da zona” que os holofotes do submarino iluminavam. O mergulho, acrescentou, foi “amplamente documentado” através de fotografia e vídeo de alta definição.
A relações-públicas da Fundação Rebikoff-Niggeler referiu que um recife de coral se caracteriza por ser uma estrutura formada por corais vivos duros que crescem sobre esqueletos de outros corais mais antigos, criando uma estrutura tridimensional complexa e diversos microhabitats para a vida marinha.
Segundo a responsável, “até à data nunca tinham sido documentados” recifes de coral a tão baixa profundidade no mar dos Açores e “muito menos se conhecia” a existência deste, em particular, a uma curta distância do Faial.
Aurora Ribeiro referiu que os investigadores Filipe Porteiro, Marina Carreiro Silva e Fernando Tempera, da Universidade dos Açores, tiveram acesso às imagens captadas e confirmaram “tratar-se efetivamente” de um recife formado pelo coral Dendrophyllia e situado a profundidades entre os 280 e os 300 metros.
Para Aurora Ribeiro, a descoberta desta estrutura natural “evidencia o pouco que ainda se conhece” sobre o mar profundo que rodeia as ilhas dos Açores e o “papel fundamental e pioneiro” que a Fundação Rebikoff-Niggeler e o submarino Lula 1000 desempenham para o aumento desse conhecimento.
A Fundação Rebikoff-Niggeler está sediada na Horta e tem como principal objetivo proceder à documentação do mar profundo, tendo construído dois submarinos, o mais recente dos quais, o Lula 1000, constitui um dos dez submersíveis científicos do mundo que descme à profundidade de 1.000 metros.
O submarino está disponível para trabalhos de investigação e documentação desenvolvidos por instituições nacionais e internacionais no mar dos Açores.

http://www.acorianooriental.pt/noticia/descoberto-recife-de-coral-de-grandes-dimensoes-no-faialhttp://www.acorianooriental.pt/noticia/descoberto-recife-de-coral-de-grandes-dimensoes-no-faial

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fragata Álvares Cabral no mar vermelho

Após participação na missão de combate à pirataria a Álvares Cabral irá, durante a travessia do Mar Vermelho, treinar as perícias menos rotinadas durante a Operação Atalanta, de forma a manter e potenciar a capacidade operacional, garantindo a prontidão para ser empenhada onde necessário, ao serviço do país.
Como exemplo, os últimos dias foram dedicados a manter as qualificações e a destreza exigidas em operações de voo para busca e salvamento, evacuação médica e voo por instrumentos, a efetuar treino de combate a incêndios, procedimentos de tiro de superfície e contra terra e treino do pelotão de abordagem.
Desta forma, ao mesmo tempo que regressa a Lisboa, o navio mantém a sua rotina operacional garantindo um elevado nível de proficiência para ser empenhado em mais uma missão de índole operacional, desta vez no Mediterrâneo, de 11 a 19 de agosto, na operação de combate ao terrorismo e tráfico de armas de destruição maciça, conduzida pela NATO e denominada Active Endeavour.
Depois de ter dado um forte contributo para a ajuda humanitária à Somália e para segurança e liberdade da navegação no Oceano Índico, a Álvares Cabral volta a demonstrar o empenhamento de Portugal, no seio da comunidade internacional, para a paz e a segurança globais.