segunda-feira, 29 de julho de 2013

Piroga monóxila do Rio Lima do século XI, em exposição no Museo Nacional de Arqueología Subacuática, em Cartagena

A Direção-Geral do Património Cultural e a Subdirección General de Museos Estatales estabelecem parceria para o restauro de duas pirogas monóxilas do Rio Lima, datadas respetivamente dos séculos XI e VIII.
As pirogas monóxilas do Rio Lima, com vista à sua estabilização, foram sujeitas a um tratamento de conservação que decorreu em duas etapas:
A primeira correspondeu à impregnação da madeira, com uma solução aquosa de materiais próprios, efetuada em Portugal, no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática; 
A segunda etapa correspondeu à secagem das pirogas por liofilização e foi efetuada em Espanha, no laboratório do Museo Nacional de Arqueología Subacuática - ARQUA (Cartagena) por ser especializado no tratamento de artefactos desta natureza.

O tratamento destes artefactos foi absolutamente necessário para que pudessem ser expostos, uma vez que as madeiras se encontravam muito deterioradas devido ao longo período em que estiveram imersas e, por isso, se encontrarem saturadas de água.  
A secagem controlada das madeiras, tanto através da aplicação de métodos específicos como da utilização de equipamentos especializados, permitiram que não houvesse encolhimento e deformação da sua forma e volume.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bactérias do mar dos Açores podem vir a combater cancro


Cientistas portugueses e dos EUA recolheram bactérias marinhas ao largo de São Miguel e Santa Maria, duas ilhas dos Açores, que acreditam que podem vir a ser utilizadas no combate de várias patologias, incluindo diversos cancros.

Ana Lobo, do Departamento de Química da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, anunciou a descoberta este domingo, acrescentando que as recolhas foram feitas a mais de mil metros de profundidade.

«Trata-se das prodigiosinas que nós isolamos das bactérias recolhidas no mar dos Açores e que são antibióticos, anticancerígenos, antimaláricos, imunossupressores. Portanto, têm uma grande gama de atividade farmacológica e estão a ser já desenvolvidos, alguns deles, em versão farmacêutica», explicou a cientista.

O projeto é apoiado pela Fundação da Ciência e Tecnologia (FCT), e envolve o Centro Biotecnológico de San Diego, na Califórnia, EUA. A investigação está a entrar nos ensaios clínicos a nível mundial.


http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=416491

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Encontradas 48 moedas de ouro de um galeão espanhol que naufragou em 1715 (Castelhano)

Un total de 48 escudos de oro, valorados en unos 250.000 dólares (191.256 euros), que formaban parte del tesoro de un galeón español del siglo XVII, han sido extraídos por "cazatesoros" en la denominada "Treasure Coast", en la costa este de Florida, informaron hoy medios locales.
La compañía 1715 Treasure Fleet Queen's Jewels extrajo el tesoro este fin de semana del fondo marino de la citada área, cuyo nombre hace referencia a los once galeones de la Flota Española que naufragaron el 31 de julio de 1715 en esa zona de la costa este floridana a causa del impacto de un huracán.
Al parecer, las monedas de oro se encuentran en buen estado y resultan legibles las fechas y letras. Los escudos más antiguos corresponden a 1697 y los más recientes están acuñados en 1714, indicaron los medios.
Lo más sorprendente del hallazgo es que las monedas fueron encontradas a una distancia de apenas treinta metros de la costa y a sólo unos dos metros de profundidad.
Según Brent Bisben, propietario de la compañía, las monedas pasarán a formar parte de colecciones privadas y el dinero obtenido por su veta servirá para financiar la exploración y búsqueda de pecios en esa zona.
La compañía tiene como objetivos "revelar al público la asombrosa historia de esa flotilla española de galeones que naufragó. Esperamos recuperar estos objetos históricos para instruir a la gente sobre la colonización española en el Nuevo Mundo y la vida en el mar en 1715", señaló la empresa en su página web.
"Todavía quedan más de dos millones de monedas de plata y una cantidad incierta de oro por recuperar" de los pecios de esos galeones hundidos, señaló la compañía.
La Flota Española de 1715 zarpó desde La Habana (Cuba) rumbo a España cargada de oro para la Corona, pero once naves se hundieron en las costas de Florida, debido a un huracán.

"Perigo" à espreita no mar dos Açores

Localização das praias dos Açores favorece concentração de águas-vivas e caravelas, diz biólogo

O biólogo da Universidade dos Açores João Pedro Barreiros diz que a localização da maioria das praias açorianas na costa sul das ilhas favorece a concentração de águas-vivas e caravelas-portuguesas em zonas balneares do arquipélago.

«A maior parte das zonas balneares dos Açores ficam na costa sul das ilhas, os últimos ventos fortes foram do quadrante sul e muitas águas-vivas e caravelas-portuguesas foram levadas para perto da costa nas zonas sul das ilhas e portanto ficaram em baías onde estão as zonas balneares. Como não tem havido temporais, como não tem havido ondulação que as remova, acabam por ficar e as pessoas contactam com elas», explica o biólogo.

No entanto, João Pedro Barreiros faz questão de explicar que «este "boom"» de águas-vivas (alforrecas) e caravelas-portuguesas (colónias de animais com longos tentáculos que libertam toxinas e são muitas vezes confundidas com alforrecas) ocorre todos os anos e está associado ao aumento do fotoperíodo, o aumento de horas de luz a partir de março.

«Isso faz com que aumente a fotossíntese no mar e isso acontece ao nível de pequenos organismos fotossintéticos que geram milhões de toneladas de biomassa que, por sua vez, vão criar condições favoráveis para o aparecimento de zooplâncton, ou seja, de micro animais e larvas de animal. Isso despoleta o aparecimento de predadores e as águas-vivas e caravelas são predadores de plâncton e aparecem em grande quantidade porque há muita comida disponível», sublinhou.

O biólogo e autor do livro «Animais marinhos dos Açores, perigosos e venenosos» explica que as caravelas-portuguesas são mais perigosas do que as águas-vivas e por isso é importante saber distingui-las.

«As caravelas têm um flutuador, um género de um balão colorido, uma parte da estrutura da colónia que fica fora de água e que não tem células urticantes, ou seja, não pica, o que picam são os tentáculos, que podem ser muito longos e causar problemas sérios. As águas-vivas não estão à superfície», disse.

O alergologista Rodrigo Alves adianta que nos Açores «o mais usual é ocorrerem queimaduras provenientes do contacto das águas-vivas com a pele» e quase sempre a situação fica resolvida no areal através dos primeiros socorros prestados pelos nadadores salvadores.

«O nosso vulgar vinagre deve ser derramado em cima do local afetado para inativar os restos da água-viva em contacto com a pele. Pode colocar-se também água salgada do mar em bastante quantidade e, à posteriori, para controlar a dor, aplicação de gelo no local ou de cremes indicados para o efeito», explicou o especialista.

Já a água doce é desaconselhável «e pode até ser prejudicial porque pode fazer com que se liberte mais veneno se ainda estiverem em contacto com a pele alguns dos espinhos ou saquinhos que ainda contêm o tal veneno da anémona», esclarece.

Segundo o alergologista, os casos mais graves são normalmente provocados pela caravela-portuguesa e quando a pessoa «é alérgica às substâncias que compõem o veneno», podendo a reação alérgica colocar em risco a vida das pessoas.

No caso de uma pessoa alérgica ao veneno, «requer não só cuidados imediatos no local como o transporte o mais rapidamente possível para o serviço de urgência».

domingo, 14 de julho de 2013

Pescadeiras de Vila Chã em novo filme de Gonçalo Tocha

Um dos quatro títulos do programa de produção Estaleiro a apresentar nesta edição do Curtas Vila do Conde, 'A Mulher e o Mar' levou Gonçalo Tocha a histórias de pesca protagonizadas por mulheres.


Em Vila Chã não há quem não conheça a história. Mas, feitas as contas, o realizador Gonçalo Tocha só encontrou três reportagens publicadas sobre as mulheres arrais daquela localidade do conselho de Vila do Conde. Mulheres que têm a seu cargo o governo de um barco de pesca. Ou, como uma voz nos explica depois no filme, "se passar da barra e houver homens a bordo, quem manda é ela"... E é em busca destas reportagens, publicadas em jornais, que entramos pelas imagens e histórias de A Mãe e o Mar, o novo documentário do autor do justificadamente celebrado É Na Terra Não É Na Lua (sobre a Ilha do Corvo), com o qual partilha algumas afinidades.
As primeiras imagens que vemos de Vila Chã lembram o ponto de vista com que começámos também a descobrir a ilha do Corvo emÉ Na Terra Não É Na Lua. A câmara está no mar, olhando a terra de perto. A equipa de rodagem contempla o espaço. Equipa que surgirá frequentemente no ecrã, sobretudo nos instantes de corte que, contra o que costuma ser regra na sala de montagem, acabam por ficar no filme, como que aproximando os observados daqueles que observam, tornando-os cúmplices numa história que assim é vivida em ambiente de partilha. Como se fosse contada entre amigos.
O método que Gonçalo Tocha usou na ilha do Corvo, ganhando confiança e familiaridade com aqueles que nos contam a história, a tranquilidade do ritmo de acontecimentos que traduz o respirar do lento dia-a-dia local (com o som do mar ao fundo) e a proximidade do mar são mesmo as mais evidentes afinidades deste para com o seu filme interior.
Gonçalo Tocha ficou fascinado pelas histórias das mulheres arrais e das pescadeiras de Vila Chã. São histórias mais do passado que do presente, das pescadeiras encontrando o filme já apenas uma. Chama-se Glória (Maria da Glória, para sermos precisos) e nasceu em 1947. Ela é quase a protagonista de A Mãe e o Mar, falando-nos da sua vida e ajudando-nos, em "entrevistas" que conduz com vizinhos, a conhecer as memórias de uma tradição antiga que tem expressão em mais cinco ou seis lugares no mundo. Em tempos havia 120 barcos em Vila Chã. Hoje restam nove, e cabem todos num dos planos que o filme mostra. Glória recorda as histórias desses barcos e de quem neles partia à pesca. A ela juntam-se a filha da Inês ou Carlos, marido de Inês, que lembra como ela andou no mar entre os 14 e os 20 anos, com cédula martitima. Depois ouvimos Guilherme, um homem do mar. E Cila Ramalheda. A eles juntam-se outros mais, entre conversas que a câmara escuta tecendo-se uma rede de recordações que fazem um retrato daquele lugar e daquelas vidas.
O sargaço. O farol. A praia... Sem a vastidão dos horizontes do Corvo, A Mãe e o Mar vive num espaço mais fechado. É um filme crú. Mas contribui para o vincar de uma linguagem que, aos poucos, define em Gonçalo Tocha uma voz muito particular no cinema do nosso tempo.

sábado, 13 de julho de 2013

Revista Nau XXI


Chama-se Nau XXI, foi criada nos Açores e é apresentada como uma revista nacional inteiramente dedicada aos assuntos do mar, na sua vertente económica, política, lúdica e até desportiva.
 
"Não se trata de uma revista científica", esclareceu Ricardo Serrão Santos, pró-reitor da Universidade dos Açores e diretor desta nova publicação mensal, durante uma conferência de imprensa realizada hoje na cidade da Horta, ilha do Faial.
Segundo explicou, esta revista é um projeto comercial, destina-se ao "grande público" e pretende mostrar a Portugal que "o mar é o caminho" para o futuro, procurando "mobilizar a sociedade no otimismo".
Com 146 páginas e um grafismo apelativo, esta nova publicação mensal assume-se como uma "revista alegre e bem-disposta", que pretende publicar entrevistas, reportagens, ensaios e crónicas, com recurso ao "jornalismo independente e atual", sobre todos os temas ligados ao mar.
"Num momento em que o mar é apresentado como um desígnio nacional, a Nau XXI quer ajudar a entender como é que esse discurso tem aplicação prática", sublinha a editora Sigma, responsável por esta publicação.
A primeira edição, já disponível nas bancas, pelo preço unitário de 5 euros, dá destaque aos recursos existentes no vasto território marítimo do país, quase quatro milhões de quilómetros quadrados, e tenta saber como é que Portugal os pode utilizar.
"Havia um vazio nesta área a nível nacional", justificou Ricardo Serrão Santos, admitindo, no entanto, que esta publicação surge num período conturbado da económica nacional, mas que espera, ainda assim, que venha a ter sucesso.
A Nau XXI tem como diretora de redação a jornalista Isabel Lucas, que já esteve ligada à RTP, Visão, Expresso, Público e Diário de Notícias, e conta com a ajuda de mais de duas dezenas de colaboradores, colunistas e fotógrafos.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aventura Creoula [8]: Há golfinhos e baleias no mar do Algarve


Na expedição científica M@rbis 2013, o fotojornalista Paulo Maria fala-nos dos cetáceos do mar algarvio.



Desde a antiguidade que a imaginação humana é alimentada pela graciosidade que o golfinho transmite. O fascínio humano por estes cetáceos ajuda a compor histórias e mitos carregados de espiritualidade. Segundo os povos do Pacífico sul, os golfinhos são mensageiros divinos e parentes próximos do Homem.
Também a mitologia grega é rica em referências a cetáceos. Numa das suas lendas, Poseidon, o Deus do Mar e de todas as criaturas marinhas, escolheu um golfinho como mensageiro do amor para cortejar Afrodite, uma ninfa marinha, que se passeava pelo mar, numa galera puxada por golfinhos.
Afirma-se que o nível de inteligência dos golfinhos encontra-se acima da de um cão. Não há conclusões evidentes, nem respostas concretas. Apenas é certo que os golfinhos são animais independentes, que devem ser respeitados. Em vez de lhes confiarmos o título de personalidades humanas ou o estatuto de deuses, devemos apreciar a sua independência e liberdade.
Quando iniciámos a nossa navegação rumo a Sul, a bordo do Creoula, a maioria dos elementos e biólogos da campanha Marbis Algarve 2013 era para mim desconhecida. Um dos investigadores cativou-me particularmente invocando-me para um fado: Na amurada de um veleiro, velava certo marinheiro...
Não estava certo que André Cid sofresse da lânguida saudade portuguesa, mas intrigou-me o facto de passar cerca de dez horas à proa, varrendo o mar com o seu olhar. Especialista em cetáceos e instrutor de mergulho embarcou nesta campanha com a missão de monitorizar os avistamentos de cetáceos e tartarugas marinhas na costa algarvia. É fundador da AIMM, Associação para a Investigação do Meio Marinho, que tem como base as zonas operacionais de Albufeira e Sagres, locais de eleição para a observação e estudo dos "semideuses" que povoam o nosso mar.
"Existe um interesse enorme no estudo dos golfinhos do Sado, no entanto, o conhecimento sobre as demais espécies e habitat é muito limitado. O Algarve reúne excelentes condições de mar,  constitui uma rota importante de passagem e de possível residência, sobretudo para os cetáceos que frequentam o Mediterrâneo e a confluência com o Atlântico. 
A nossa associação cria redes de trabalho conjuntas com as empresas de whale whatching. Os últimos anos promoveram uma vaga sem precedentes destas empresas, infelizmente muitas operam sem conhecimentos científicos, desrespeitando os animais apenas pensando no lucro fácil. Os pescadores e as escolas de atividades marítimas são para nós parceiros importantíssimos no alargamento do nosso conhecimento sobre as rotas e comportamentos dos cetáceos do sul de Portugal", conta André Cid, enquanto aponta para um grupo de golfinhos comuns que se cruza connosco a bombordo.

Intrigados com a presença do nosso navio aproximam-se e permitem as primeiras fotografias. Todos acorrem à borda do Creoula com as suas máquinas fotográficas, na expectativa de registar os ágeis movimentos desta espécie. É incrível o fascínio e a energia que transmitem, impossível ficar indiferente à sua presença. Tal foi a afluência ao convés que julguei ver o navio adornar na direção do numeroso grupo. Ilusão minha, o navio de treino de mar convertido em plataforma oceanográfica segue o seu rumo de forma intrépida em direção a Sagres.
Junta-se a nós Joana Castro, responsável da AIMM e que coordena a base de dados de cetáceos da costa Sul de Portugal, baseando-se nos seus habitat, georeferênciando-os, identificando a sua estrutura social e os seus comportamentos, bem como compilando a foto identificação dos indivíduos onde a barbatana dorsal serve como impressão digital.
"Existe um catálogo de foto-identificação dos indivíduos. Com o cruzamento dessas informações, conseguimos aprofundar o nosso conhecimento sobre cetáceos. Todos podem contribuir para o enriquecimento da base de dados, desde clubes de vela, às embarcações de recreio. Queremos consolidar o nosso conhecimento, partilhá-lo e sobretudo contribuir para a preservação deste recurso que facilmente se extingue se não criarmos medidas rígidas de observação e aproximação aos grupos de golfinhos. Eles são animais selvagens, a sua proximidade só continuará a ser possível se os conhecermos e não os assustarmos. Apesar da existência de regras e legislação, a falta de bom senso e fiscalização pode fazer perigar este negócio e sobretudo destruir a ponta do icebergue da biodiversidade marinha dedicada aos cetáceos. Trabalhamos em parceria ativa com as empresas de whale whatching e passamos a mensagem da educação e sensibilização ambiental. Há empresas que promovem saídas sem terem guias especializados com conhecimentos científicos profundos, muitas vezes nem conseguem identificar as espécies e as suas características de forma rigorosa, explica a investigadora Joana Castro.
Existem, no entanto, empresas a promover a natação com golfinhos, embora a legislação proíba esta atividade em Portugal Continental. É ótimo como chamariz comercial, mas sem que exista uma responsabilização nem perceção de que os golfinhos são animais selvagens. Imagine-se a relaxar, nadando tranquilamente nas águas de uma praia do Algarve. Um grupo de turistas cerca-o, grita histericamente e fotografa de forma ostensiva colando as objetivas na sua testa, batendo na água e assobiando. Em simultâneo duas motas de água e três potentes lanchas rasgam o mar chão só para o ver de perto. Numa espiral de stress e desespero, sem perceber exatamente qual o verdadeiro interesse por si, tenta nadar para longe daquele caos marítimo. Só ao chegar a terra percebe que a t-shirt que tem vestida com um golfinho estampado jamais será boa aliada para um próximo mergulho.
Este poderá ser o sentimento comum de um golfinho ao ser abordado pelas 27 embarcações das 17 empresas de observação de cetáceos que operam no Algarve. Vendem-se cerca de sete mil bilhetes por época. Com uma receita anual de mais de quatro milhões de euros torna-se urgente sensibilizar as entidades competentes e estreitar os laços com a ciência no sentido de preservar este tesouro vivo.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/aventura-creoula-8-ha-golfinhos-e-baleias-no-mar-do-algarve=f740001#ixzz2YjIR8YMf